Ângela
Havia acabado de chegar em casa quando minha mãe veio me perguntar se estava tudo bem. Pelo visto o " acidente " já tinha virado notícia.
Expliquei a ela que eu e as meninas estávamos bem e que ela não precisava se preocupar, logo em seguida subi para meu quarto e fui direto tomar um banho. Depois fiquei atoa, pensando na merda que havia acontecido no dia.
Bom, primeiro: Demonios existem! Segundo: Os sigilos realmente funcionam. Terceiro e não tão importante assim: Daniel e Thalia estão mortos, mas vida que segue.
Isso sim é loucura. Mas como ele entrou? Quero dizer... em volta da metrópole tem grandes muros e em volta da cidade à uma cerca de arame, eles falaram que era para a nossa proteção. Eu não sei como é o muro em volta da metrópole pois nunca o vi, na verdade eu nunca saí da cidade.
Só quem saí da cidade são os caminhões e alguns aviões que transportam produtos e alimentos.
Comecei a pesquisar sobre, tudo praticamente, a história antes de tudo isso, pois, na escola as citações sobre isso são muito simplificadas e vagas.
E mesmo assim, achei poucas informações e muito escaças também. Elas só falavam da última guerra mundial, mas esse lado já estou farta de saber. Eu quero a parte lendária, com toda certeza esses muros não forem feitos para impedir míseras tropas e não impediriam mísseis e bombas ou até ogivas de cair aqui pois ela é aberta.
Se essa "muralha" foi mesmo feita, eu quero saber por que e para que. Mas para isso, vou precisar de ajuda.
Pego meu celular e, primeiro, ligo para Agatha.
- Oi - Ela estranhaeu ligar para ela em plena madrugada. Na verdade era onze e vinte e cinco da noite.
- Oi, eu tenho uma proposta mas antes vou colocar a Isa e a Aline na chamada.
- Ok né...- Ela diz sem entender nada. Eu coloco as duas na chamada e logo elas atendem.
- Oi. - fala a Aline um pouco empolgada.
- O que foi? - E essa foi a Isabella feliz da vida.
- Então galera eu tenho uma proposta, eu fiquei pensando em como aquele demonio poderia ter invadido a cidade e lembrei que seria meio que impossível já que, além das grades em volta da cidade, dizem que á um grande muro em volta da metrópole.
- Agora que você falou isso, parece meio impossível de ter acontecido.- Fala Agatha com uma cara pensativa.
- Olha, só o fato do cara ser um demonio já me parecia algo impossível.- Completa Aline .
- E o que você quer propor? - Perguntou Isabella mais interessada na "proposta".
- Por que, nós quatro, não vamos até o final da cidade e comprovamos se existe ou não esse tal muro?
- É uma ideia idiota, mas eu topo! - Falou Agatha se animando com a ideia de uma aventura.
- É uma ideia estúpida, porém, somos estúpidas. Quando vamos? - Falou Isabella.
- Isso é loucura. Ainda bem que eu me encaixo nesse padrão. - Falou Aline. Ela também ficou animada com a ideia de matar aula.
- Me encontrem a meia noite e meia na frente do salão. E não se atrasem, se alguém nos pegar estamos fudida, peguem só o nesseçario como alimentos não perecíveis e equipamentos de sobrevivência, e desliguem o GPS do celular de vocês. E pelo amor de deus não coloquem jeans e sapatilha para irmos.
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As Desventuras de um quarteto não tão fantástico: 1°ATO
مغامرةquatro garotas com uma vida normal se metem em uma encrenca que envolve não só elas como também pode envolver o mundo todo, que por acaso não é o mesmo de séculos atrás.