Isabella
Já fazia uma hora que estávamos andando. Agora era nove horas e o sol parecia estar se escondendo, sinceramente eu agradeço pois, caminhar todo esse tempo de baixo do sol seria horrivel.
A cidade tinha uma paisagem incrível, e ao mesmo tempo assustadora. Incrível por causa da mistura da natureza e da área urbana, assustadora por causa das histórias e lendas que teriam causado essa paisagem.
- Gente, vocês já se perguntaram o por que dos exércitos terem feito "cupulas" para o restante dos humanos e seres vivos morarem? - Comentou Aline enquanto caminhavamos.
- Olha, meio difícil o exército ter feito tudo isso sozinho e durante uma guerra nuclear. - Respondeu Agatha.
- O que quer dizer com isso? Você acha que eles tiveram ajuda dos próprios moradores Também?- Continuou Aline.
- A ajuda eu acho que tiveram. Mas não acho que tenha sido das outras pessoas. - Completou Ângela entrando na conversa.
- Então, quem teria ajudado?- Perguntei ficando curiosa sobre a conversa.
- Sinceramente? Não sei, e também não sei se estou a fim de descobrir.- Ela finalizou o assunto e continuou andando.
Andamos por mais quinze minutos e paramos de frente para algo enorme parecia uma grande muralha com uma passagem bem estreita. Olhamos para o lado esquerdo e direito, a muralha parecia não ter fim.
- Esse é o tal do muro? - Perguntei para elas, mas pelo visto elas também não sabiam de nada.
- Bom, é um muro, mas não o que separa a cidade do exterior. Alguém aqui tem claustrofobia? - Ângela perguntou olhando para nós.
Aline levantou a mão como se estive-se querendo responder um professor.
- É uma pena mesmo Aline, você se fudeu. Vamos logo, quanto antes entrarmos, mais cedo saimos.- Completou ela indo na frente.
- Droga! - Exclamou Aline indo logo atrás sendo seguida por mim e Agatha.
O corredor era tão estreito que só dava para passar um por vez. Se eu não tinha claustrofobia, depois dessa eu com certeza vou ter.
Conforme avançavamos, encontrávamos mais corredores, todos estreitos e escuros. Porém se você para-se para observar melhor as paredes, podíamos ver alguns desenhos e até mesmo frases em outra língua.
Entrávamos em corredores aleatórios e isso já estava me deixando apreensiva. Estava mais que óbvio que estávamos em um labirinto.
- Ângela, você sabe para onde estamos indo? - Questionei enquanto andávamos.
- Sim e não. Respondeu simplesmente, como se isso fosse responder a minha pergunta.
- Defina Sim e Não. - Pediu Agatha querendo que ela explicase a resposta.
- Sim: eu sei o caminho desse labirinto. Não: Não sei como eu sei. - Respondeu simplesmente e continuamos a andar entre os corredores que começaram a clarear.
- Como assim, Não sei como sei? - Perguntou Aline se pronunciando.
-Sei lá. É como se eu... adivinha-se.- Completou, e realmente a filha da puta sabia por onde deveríamos ir, pois, já estávamos no fim daquele labirinto.
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As Desventuras de um quarteto não tão fantástico: 1°ATO
Adventurequatro garotas com uma vida normal se metem em uma encrenca que envolve não só elas como também pode envolver o mundo todo, que por acaso não é o mesmo de séculos atrás.