• Capítulo 15 •

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Natálie Parks

- CALA A BOCA - apertei seu braço - Presta atenção, você nunca mais vai ver o idiota do seu pai, seu pai agora é o Robert - sacudi ela.

- VOCÊ É MONSTLOO!! MINHA MAMÃE É A DIANAA!! - começou a chorar.

- Você ficou louca Natálie - minha mãe me soltou da garota - vem aqui, vê se usa a merda da sua cabeça, se você quer a sua filha só pra você, tem que ser a melhor mãe possível, assim ela vai esquecer do Hugo e essa tal de Diana - disse assim que nos afastamos da garota.

A filha é minha, não do Hugo.

Como eu sou a mãe dela, tenho o direito de ficar com a minha filha e isso que estou fazendo. O idiota do Víctor levou a menina pra escola, meu marido a puxou e colocou a Helena dentro do carro antes que ela entrasse na escola e sem ninguém ver.

O Hugo vai sofrer tudo o que eu sofri, ele não vai ver a sombra da minha filha nem tão cedo.

- TILAA A MÃO DE MIM!! - a garota gritou quando minha mãe chegou perto dela.

Menina irritante.

Sai dali antes que eu acabe virando a mão na cara dessa menina e faça ela me obedecer.

Caminhei até meu quarto mas aquele nome não saia da minha mente, o Hugo não ama a ninguém, a única pessoa que ele amou fui eu, eu sou o grande amor da sua vida. Quem é essa tal de Diana ?? Espero que ela não interrompa meus planos e fique bem quietinha na dela, pois se não vai acabar sobrando pra mesma.

Entrei no meu banheiro, tomei um banho bem relaxante e demorado na minha banheira.

Sai dali, coloquei um vestido preto bem colado e com um decote que valoriza meus seios, calcei meus saltos nudes combinando com a cor do meu vestido. Pentiei meu cabelo, coloquei um brinco grande prata, meu bracelete, fiz uma maquiagem não muito pesada, passei meu batom e estava pronta.

Peguei minha bolsa, passei meu perfume que estava esquecendo e sai do meu quarto com o celular na mão.

Entrei no quarto da Helena, ela está de banho tomado, com um vestido azul simples, deitada na cama encarando o nada.

- Oi minha princesa - chamei a atenção dela e a mesma se encolheu na cama - Calma, mamãe não vai mais te fazer mal, coloca aquele vestido bonito ali pra você sair comigo e com o papai - sorri.

- Não quelo.

Respirei fundo e me sentei do seu lado.

- Vai ser legal meu amor, não demora pra se arrumar - levantei - Mamãe tá te esperando lá na sala - beijei sua testa e sai dali.

Entrei na sala e meu marido estava ali, sentando no sofá enquanto digitava algo no seu celular. Caminhei até ele, me sentei no seu colo e beijei seus lábios, um beijo cheio de desejos e mãos bobas.

- Tava morrendo de saudades moreco - dei um selinho nele.

- Tinha muitas papeladas pra resolver mas agora estou aqui - apertou minha coxa descoberta.

- Vamos jantar fora, eu você e a piralha - revirei os olhos - Você tem que fazer de tudo, pra que ele te chame de pai e esqueça o Hugo - sussurei.

As paredes dessa casa tem ouvido. Não gosto que os criados fiquem escutando minhas conversas com o meu marido.

- Fica tranquila, ela vai esquecer ele e nem vai lembra da existência do mesmo.

Depois de alguns longos minutos, a Helena desceu pronta.

- Tá linda amor da mamãe - tentei chegar perto mas a mesma recuou.

Saímos dali e entramos no carro, o mesmo ficou em silêncio. Helena sussurrava algo bem baixinho, não deu pra mim entender muito bem mas fiquei de olho nela, essa menina é muito esperta.

Ela olhava tudo com atenção pela janela, como se tivesse decorando o caminho.

Depois de alguns longos minutos, que por pouco não viraram horas, meu marido parou o carro na frente do restaurante, descemos do carro e logo tratei de segurar o braço da Helena. O Robert deu a chave para o manobrista do restaurante, estacionar o carro.

Ele pegou a minha mão entrelaçando os nossos dedos, andamos em direção a entrada do restaurante.

- Boa noite senhores e senhorita, tem reserva ?? - a recepicionista nos cumprimentou.

- Boa noite, sim - Robert respondeu - Robert Parks - disse.

- Oh, me perdoe senhor Parks, venham vou levá-los até a mesa - saiu.

Andamos atrás dela e logo a mesma parou em frente a uma pequena mesa, com três lugares e com uma bela vista.

Nós acomodamos, fizemos nossos pedidos e fiquei conversando com o meu marido mas sempre vigiando a Helena. Jantamos como uma bela família, linda e feliz.

- Quer sorvete filha ?? - Robert perguntou e a mesma não disse nada, apenas balançou a cabeça em foram negativa.

Ele continua com a cara emburrada e com os braços cruzados.

Cheguei bem perto dela e disfarçadamente apertei a perna dela e cheguei bem perto do ouvido dela.

- Ou você muda essa cara ou eu faço questão de te deixar trancada dentro do porão que tem lá em casa, junto com os ratos.

Sai de perto dela e a mesma estava com os olhos cheio de água, apenas sussurrei um "engole esse choro idiota" e a mesma limpou o rosto. Fingi meu melhor sorriso e dei um beijo no meu marido, o mesmo pagou a conta e saímos dali.

Entramos no carro, travei as portas de trás pra Helena não fugir e coloquei meu cinto, Robert ligou o motor e acelerou com o mesmo.

" Poque as pessoas são tlao malvadas ?? Toda vez que ela me apeta doe, quero meu papai e a Tia Diana, me ajuda Papai do Céu"

- Helena Chávez
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