Acordei, te respirei fundo coçando os olhos logo em seguida. Abri os olhos lentamente, vendo o teto do meu quarto. Olhei para os lados, e ela não estava deitada.
Meu despertador estava tocando sem parar, e eu me sentei desativando ele, antes que acabasse ficando maluca.
Me levantei, fui até o banheiro, e depois saí. Tomei meu banho, troquei de roupa colocando uma calça jeans, uma blusa de manga, e um casaco preto por cima.
Desci devagar, e quando eu entrei na cozinha, o assunto parou.
— Bom dia. - Bab disse.
— Bom dia. - eu disse. — Terminou?. - perguntei encarando Jessie, e colocando as mãos dentro dos bolsos da blusa de frio.
— Uhum. - ela disse comendo o último pedaço da sua panqueca.
Eu estava me sentindo uma estranha, uma penetra na minha própria casa, e essa sensação é horrível. Estava constrangida na minha própria casa, e isso era tão, tão ridículo.
— Você não vai tomar café de novo?. - Dylan perguntou.
— Não finja que se importa se eu como ou não, quando também fica falando de mim pelas costas. - eu disse encarando ele.
— Não estávamos falando de você. - Pedro disse.
— Jura? Logo você dando essa desculpa? A por favor, não me trate como idiota. - eu disse rindo. — Foi só eu entrar que o assunto acabou. Estão fazendo eu me sentir uma estranha na minha própria casa, e isso é ridículo, porque eu chamei vocês para morarem comigo para não me sentir sozinha, mas estou me sentindo sozinha desde que comecei a namorar. - eu disse encarando eles.
— A gente não estava falando de você. Lily, caramba, só estamos preocupados. - Tiago disse.
E eu ri de novo.
— Eu não vou mais perder o meu tempo. - eu disse dando as costas. — Bab, avisa a Jessie que eu estou esperando no carro. - eu disse pegando as chaves.
Caminhei para o mesmo, e entrei batendo a porta. Passei a mão no cabelo, o colocando para trás, e grudei minha testa no volante.
Respirei fundo, e fechei os olhos.
Comecei a bater minha testa no volante, mas sem usar tanta força.
— Droga, droga, droga, droga. - eu disse enquanto batia.
— Você vai acabar se machucando. - ela disse entrando no carro.
Parei, e respirei fundo e liguei o carro.
— Colocou o cinto?. - perguntei.
— Coloquei. - ela respondeu.
— Você pode mandar me ligarem se quiser ir para casa. - eu disse.
— Tá bom. - ela disse.
O caminho foi silencioso, e a ideia de ligar para o Zack passou mil vezes pela minha cabeça. Mas eu não queria me transformar em uma drogada, porque eu tenho uma irmã de 4 anos para cuidar.
Estacionei em frente a sua escola, e ela soltou o cinto e abriu a porta.
— Olha, vê se não bate mais a cabeça aí tá? Você vai se machucar. - ela disse e eu sorri fraco.
— Tchau, eu te amo. - eu disse.
— Tchau, também te amo. - ela sorriu.
Olhei pelo retrovisor, e o George estava atrás de mim. Acelerei indo para o estacionamento, e soltei o cinto de seguranças escorando as costas no banco, e colocando os pés sobre o mesmo em seguida.

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Run
ActionNÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 🔞 CONTÉM: * Cenas de sexo explícito ✔️ * Linguagem imprópria ✔️ * Violência ✔️ --------------------------- Corra.. Sem olhar para trás.. E sem parar.. Nem que seja por um segundo.. Nem para recuperar o fôlego.. Nem p...