Capítulo 13

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Acordei, te respirei fundo coçando os olhos logo em seguida. Abri os olhos lentamente, vendo o teto do meu quarto. Olhei para os lados, e ela não estava deitada.

Meu despertador estava tocando sem parar, e eu me sentei desativando ele, antes que acabasse ficando maluca.

Me levantei, fui até o banheiro, e depois saí. Tomei meu banho, troquei de roupa colocando uma calça jeans, uma blusa de manga, e um casaco preto por cima.

Desci devagar, e quando eu entrei na cozinha, o assunto parou.

— Bom dia. - Bab disse.

— Bom dia. - eu disse. — Terminou?. - perguntei encarando Jessie, e colocando as mãos dentro dos bolsos da blusa de frio.

— Uhum. - ela disse comendo o último pedaço da sua panqueca.

Eu estava me sentindo uma estranha, uma penetra na minha própria casa, e essa sensação é horrível. Estava constrangida na minha própria casa, e isso era tão, tão ridículo.

— Você não vai tomar café de novo?. - Dylan perguntou.

— Não finja que se importa se eu como ou não, quando também fica falando de mim pelas costas. - eu disse encarando ele.

— Não estávamos falando de você. - Pedro disse.

— Jura? Logo você dando essa desculpa? A por favor, não me trate como idiota. - eu disse rindo. — Foi só eu entrar que o assunto acabou. Estão fazendo eu me sentir uma estranha na minha própria casa, e isso é ridículo, porque eu chamei vocês para morarem comigo para não me sentir sozinha, mas estou me sentindo sozinha desde que comecei a namorar. - eu disse encarando eles.

— A gente não estava falando de você. Lily, caramba, só estamos preocupados. - Tiago disse.

E eu ri de novo.

— Eu não vou mais perder o meu tempo. - eu disse dando as costas. — Bab, avisa a Jessie que eu estou esperando no carro. - eu disse pegando as chaves.

Caminhei para o mesmo, e entrei batendo a porta. Passei a mão no cabelo, o colocando para trás, e grudei minha testa no volante.

Respirei fundo, e fechei os olhos.

Comecei a bater minha testa no volante, mas sem usar tanta força.

— Droga, droga, droga, droga. - eu disse enquanto batia.

— Você vai acabar se machucando. - ela disse entrando no carro.

Parei, e respirei fundo e liguei o carro.

— Colocou o cinto?. - perguntei.

— Coloquei. - ela respondeu.

— Você pode mandar me ligarem se quiser ir para casa. - eu disse.

— Tá bom. - ela disse.

O caminho foi silencioso, e a ideia de ligar para o Zack passou mil vezes pela minha cabeça. Mas eu não queria me transformar em uma drogada, porque eu tenho uma irmã de 4 anos para cuidar.

Estacionei em frente a sua escola, e ela soltou o cinto e abriu a porta.

— Olha, vê se não bate mais a cabeça aí tá? Você vai se machucar. - ela disse e eu sorri fraco.

— Tchau, eu te amo. - eu disse.

— Tchau, também te amo. - ela sorriu.

Olhei pelo retrovisor, e o George estava atrás de mim. Acelerei indo para o estacionamento, e soltei o cinto de seguranças escorando as costas no banco, e colocando os pés sobre o mesmo em seguida.

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