Capítulo 32

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— Kristen, não é hora de brigar, a gente tem que ficar unido, ou ninguém sai daqui vivo. - Tiago disse.

— Todo mundo avisou, todo mundo disse que ele era bandido, porque ela não ouviu a gente, ela sempre ouvia a gente. - ela disse chorando.

— Ela fez a escolha dela, era o que ela queria, ela não sabia que ia dar nisso Kristen. Mais que droga, nunca cometeu um erro na vida?. - Pedro perguntou.

— Já, mas no meu erro EU NÃO CORRIA RISCO DE MORTE, NEM OS MEUS AMIGOS!. - ela gritou.

— E daí? Só por causa disso, o erro dela merece que ela seja crucificada, e o seu não?. - Dylan perguntou. — Não é hora para brigar. Temos que ficar juntos, e pensar em um jeito de sair daqui, porque não é só você que não quer morrer. NINGUÉM QUER MORRER, E NINGUÉM VAI!. - ele gritou.

Eu me sentei, e me virei para eles.

A Jessie estava no colo do Jeff, e todo mundo estava me olhando.

Kristen, Alex, Tiago, Jeff, Pedro, Bab, Cole, Dylan, Bryan, e Bella. O Zack estava do meu lado.

— Não fiquem gritando, ele não gosta quando gritam. E ele também não gosta quando atrapalham o sono dele. - eu disse encarando eles. — Não o desafiem, não o provoquem, não façam nada que irrite ele, ou sofreram as consequências. - eu disse deixando uma lágrima cair.

— Temos que sair daqui. - Bella disse chorando.

— Quando ele vim, Alex distraia ele, e eu corro para pedir ajuda. - Kristen disse.

— Não vai dar certo. - eu disse.

— Eu vou correr, pegar um carro deles, e vou buscar ajuda. - ela disse levantando.

— Não vai dar certo!. - eu disse alterando a voz.

— Chamo a polícia, e eles vem ajudar vocês. - ela disse.

— KRISTEN NÃO VAI DAR CERTO!. - eu gritei.

— VAI DAR CERTO SIM!. - ela gritou.

Eu respirei fundo, me sentei novamente, e resolvi deixar ela quebrar a cara. Pelo menos assim, ela aprende que eu já passei por isso, e sei o que precisamos fazer para sair daqui vivo. Se isso for mesmo o que ela deseja.

O silêncio dominou o quarto, e ela e a Alex prenderam o cabelo em um rabo de cavalo.

Elas ficaram andando para lá e para cá, cochichando, e eu sabia que não ia dar certo.

Quando a porta se abriu, e ele entrou, deu um sorriso cínico, e voltou seu olhar para mim.

— Bom dia crianças. - ele disse com um tom de animação.

Nós ficamos em silêncio.

— Quanta falta de educação. Bom dia crianças!. - ele disse de novo, alterando um pouco a voz.

— Bom dia. - Zack e eu respondemos.

— Olha, o casal é educado. - ele sorriu.

— Não somos crianças. - Alex disse.

— São sim. Minhas crianças. - ele disse encarando ela.

— Patético. - ela disse.

Eu a encarei, e ele deu um paço para frente, fazendo ela recuar.

— O que?. - ele perguntou.

— Eu disse, pa té ti co. - ela disse pausadamente, e em seguida, deu um chute no meio das pernas dele.

As duas saíram correndo, e eu fechei os olhos respirando fundo, porque eu sabia que machucaram elas.

— Ninguém, se mexe. - eu disse levantando.

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