Eu acordei com o toque insuportável do despertador do meu celular. E toda manhã quando ele toca, a única vontade que eu tenho, e de taca- lo na parede.
Me sentei na cama, e coceira os olhos, respirando fundo.
Caminhei para o banheiro, e tomei um banho. Lavei o cabelo, e quando saí, vesti minhas roupas íntimas, uma calça jeans clara, e uma blusa de manga comprida azul escura, quase preta.
Calcei meu tênis, e depois de escovar os dentes, desci as escadas indo até a cozinha.
Embora eu não tivesse falando com nenhum deles, precisava saber se alguém ficaria em casa, porque eu tenho que ir conversar com a diretora da Jessie.
E se ninguém fosse ficar, eu teria que acorda-la.
Eles estavam todos sentados, tomando café, e eu me aproximei devagar, sentindo o clima ficar ruim logo de cara.
— Oi. - Bab sorriu. — Guardei seu lugar do meu lado. - ela disse batendo no banco.
— Não vou tomar café. - respondi. — Mas obrigada. - sorri.
Eu estava tão sem graça, e essa era minha casa, eu deveria estar a vontade.
— Alguém vai ficar em casa hoje?. - eu perguntei.
E Dylan, Pedro, Victoria e Kristen levantaram a mão.
— Podem vigiar a Jessie para mim, por favor?. - perguntei.
— Só se você tomar café com a gente. - Dylan disse.
E eu ri. Mas eu não ri porque eu achei engraçado, eu ri de nervoso, porque era óbvio que nenhum deles queria tomar café comigo.
— Eu não estou com fome. Mas se eu estivesse, acha mesmo que eu me sentaria nessa mesa? Com vocês? Sabendo que a minha presença é um incômodo?. - perguntei segurando o choro.
— Sua presença não é um incômodo. - Jacob disse.
— Não me trate como idiota. Eu sei que é, porque não se preocupam nem em esconder isso. - eu disse.
— Lily, senta. - Bab pediu me olhando.
Eu sai andando, seguindo quase correndo para a garagem.
— Não podem ignorar ela para sempre, somos uma família!. - Bárbara disse quase gritando. — Mas que droga de família é essa que exclui uma pessoa?!. - ela disse.
Eu entrei no carro, e bati a porta. Coloquei o cinto, e acelerei.
Não chorei, porque eu segurei as lágrimas, e não deixei que nenhuma delas caísse.
Quando eu olhei pelo retrovisor, vi o carro do George atrás, e eu não sei porque, mas saber que ele sempre vai estar por perto, agora me deixa calma.
Embora ainda não ache necessário, e espero que nunca seja.
Estacionei em frente a escola dela, e desci entrando e parando na recepção.
— Oi, bom dia. - uma mulher disse sorrindo.
— Bom dia, será que eu posso falar com a diretora?. - perguntei.
— Eu vou ver se ela já chegou, pode aguardar um segundo?. - ela perguntou.
— Posso, claro. - sorri.
Me sentei no banquinho, e olhei para fora, mas eu não vi o carro do George.
Mas tudo bem, porque ele não estaria sempre a vista, mas apareceria em cinco minutos quando eu pedisse ajuda.

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Run
AksiNÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 🔞 CONTÉM: * Cenas de sexo explícito ✔️ * Linguagem imprópria ✔️ * Violência ✔️ --------------------------- Corra.. Sem olhar para trás.. E sem parar.. Nem que seja por um segundo.. Nem para recuperar o fôlego.. Nem p...