Tatame

Mostrando para o que veio! Será?

Amores, como prometido aqui esta o capitulo. Espero que gostem. Não se esqueçam de deixar comentários e me falarem o que estão achando. Beijos e ate sábado!

Luana

Segunda feira chegou como em um passe de mágica. O fim de semana foi ótimo aproveitei muito a balada no sábado com a Carol. Só tive uma surpresa não muito boa, que foi ver o Rafa com a Bianca. Não sei o que ele viu nessa falsa. Mas tirando isso ocorreu tudo perfeito.

E meu domingo foi ler, ler e ler.... Afinal esse era o plano no início para o finds né?

Chego ao escritório e estou cheia de serviço. E Carlos não coopera, está um nojento, rabugento.... Resumindo, um saco.

Ai Deus, o que fiz para merecer isso? Só queria um namorado lindo, que me amasse e me mostrasse para todos. Mas deve ser carma, sei lá. Tive que apaixonar por um que me ama, mas não pode me apresentar nem para os amigos.

Chego em casa cansada depois do treino e vou pegar as correspondências, começo a abrir na varanda mesmo, e levo um susto com uma delas. É uma carta, do maldito Sr. Rush, dizendo que meu tempo está passando e que ele está cada vez mais tentado em mandar me buscar para trabalhar para ele. Desgraçado, nunca irá conseguir isso. Começo a chorar em desespero, não estou nem um pouco perto de conseguir esse dinheiro. Entro dentro de casa me jogo na cama e choro.

Choro por raiva do meu pai, por ter feito isso comigo. Choro de raiva do Carlos, que está me deixando de molho, não me diz porque está com raiva e choro principalmente de medo.

Medo de não conseguir esse dinheiro, e ficar à mercê desse babaca.

Choro a noite toda até que pego no sono, e só acordo de madrugada assustada. Vou ao banheiro tomo um banho e volto para cama e tento dormir.

Amanhã é um novo dia e se Deus quiser será um melhor. Penso antes de pegar no sono.

Os dias passam e estou um pouco melhor. Não adianta me desesperar, eles me deram um prazo e tenho fé que irei conseguir o dinheiro.

Hoje é quarta-feira, e não sei mais se estou namorando. Resolvo que quando o Dr. Fernando sair vou ter uma conversa com Carlos. Chega disso, não fiz nada de errado.

Meu horário de almoço chega e o meu sogro sai para almoçar também. Corro para a sala de Carlos.

- Algum problema Luana? – Ele apenas pergunta, nem ao menos desvia os olhos dos papeis. Meu sangue ferveu com isso. Bati as mãos na mesa dele e falei baixo, mas para que ele entendesse.

- Sim Carlos. Todos os problemas possíveis. Se você não conversar comigo agora e me dizer o porquê de estar sem falar comigo desde sexta-feira, eu não vejo o porquê continuar com esse namoro. Já que o dialogo nele não acontece. Eu estou cheia de problemas que graças a Carol consegui esquecer um pouco, e você só está acrescentando preocupações a minha cabeça no momento, e se não quer falar vamos ter...

Antes de terminar a minha frase Carlos se levanta, me vira e me beija. Fiquei tão sem reação que retribui o beijo. Posso estar com raiva, mas estava com saudades dele.

Ele para o beijo me abraça forte e sussurra ao meu ouvido que o desculpe. Que estava com ciúmes, que esse sentimento para ele e novo...

Resumindo? Eu sou fraca e apaixonada, e resolvo nos dar mais uma chance. Almoçamos juntos, um almoço gostoso, cheio de caricias, mãos bobas e muitos beijos, e nem vimos a hora passar, e nos assustamos quando o telefone da sala toca e olho no relógio e vejo que meu horário acabou e corro para minha mesa dando de cara com Dr. Gustavo. Para minha sorte ele estava muito ocupado conversando com alguém ao celular que não percebeu como sai da sala de Carlos afobada.

O dia passa, e sempre que posso dou um pulo na sala do meu doutor para roubar um beijo.

Quatro horas da tarde ele se despede dizendo que tem algo para resolver e por isso não poderá ficar comigo depois do expediente. Atendo mais algumas ligações, marco horários, desmarco outros. Depois de todo meu serviço pronto, resolvo fazer uma surpresa para meu doutor e vou organizar sua sala.

Arrumando sua mesa percebo que ele esqueceu suas chaves do escritório. E geralmente e ele quem o abre. Fico olhando para elas e tenho uma grande ideia. Carlos nunca me chamou para ir a sua casa, mas como ele esqueceu suas chaves, e eu, como uma boa funcionaria posso leva-las para ele. Ninguém irá desconfiar disso, e poderei ficar com ele.

Rafael

O fim de semana foi bacana, a noite com Bianca foi gostosa, mas já tive que deixar claro que foi só uma vez mesmo. No outro dia ela já estava me ligando perguntando se continuaríamos a sair. E tive que esclarecer as coisas. Eu só queria curtir um pouco não um compromisso sério, e deixei isso bem claro para ela novamente.

Segunda feira chegou e não consegui falar com a Luana sobre o torneio. Ela estava calada, não queria bater muito papo, e eu preferi não forçar. Afinal ainda é segunda, tenho tempo.

Terça-feira ela estava pior, a achei triste, com os olhos inchados, tentei conversar, mas ela desconversou disse que não era nada então não insisti. Mas liguei para Carol, que não disse muito, apenas que era problemas com o namorado.

No treino ela se entregava de cabeça, aliás parece que tudo que ela faz ela se joga, o que me faz ter mais certeza de que o torneio e para ela.

Eu ainda não sei como chamar a Luana para participar do dele sem parecer que quero ajudá-la a conseguir dinheiro para sua dívida. Ela não vai aceitar assim, preciso de uma ideia boa urgente.

Se até amanhã não conseguir uma ideia melhor que a da minha mãe, vou falar a dela mesmo e fodas. Ela vai ter que aceitar.

Luana

Depois de conseguir o endereço do Carlos com meu querido sogro – pois é, eu não tinha o endereço do meu namorado. Um absurdo isso, eu sei. – Termino de arrumar minha mesa e a sala do Carlos e vou fazer minha boa ação do dia. – que de boa não tem nada, pretendo ficar lá com meu doutor e aprontar muito com ele. Conhecer todos os cantos de sua casa, se é que me entendem.

Antes de sair do escritório ligo para o Rafa para avisar que não irei hoje.

Ligação em andamento.

- Oi Rafa, tudo bem?

- Oi Lu, estou sim, e você?

- Estou bem, mas aconteceu um imprevisto e não poderei ir a aula hoje.

- O que aconteceu? É algo sério? Posso ajudar?

- Não e nada sério não seu bobo, não precisa se preocupar.

- Ah sim. Então tudo bem ne... Terei que pegar mais pesado amanhã no treino para compensar.

- Nem vem Rafael, você já me cansa bastante sem isso de pegar mais pesado viu?

- Você vai ver amanhã então gata, aí saberá o que é pesado de verdade. - Fiquei muda. Gata? Ele me chamou de gata? Não sei porque mas gostei de ouvir isso. – Lu? Está aí?

- Estou sim, Rafa, é que caiu uns papeis aqui, e fui pegar. – Minto na maior cara de pau. – Então está bom viu, amanhã nos vemos. Beijos.

Bem não escuto sua despedida e desligo. Fiquei sem reação com o modo como me tratou.

Já dentro do ônibus começo a pensar no que fazer quando chegar à casa do Carlos. Entro sem bater? Afinal sou a namorada dele a mais de um ano ne? Ou bato na porta e faço a cara de gatinha safada?

Fico pensando a viagem toda, até que decido que irei bater na porta e ser uma profissional em primeiro lugar. Afinal não sei quem estará em sua casa. Vai que está com visitas? Tomara que não, se não irá acabar com meus planos safados de conhecer todos os cômodos de sua casa.