Liberta-se do seu pior eu

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Liberte-se do fardo de existir,
E colidir com um idealismo nada ideal pra ti,
Se abrir não é se expor,
Contrair um estado de dor,
Que fere a alma mais calma,
Corrompida devido a causa,
Quem planta o amor no concreto,
Só colhe falso afeto,
Caminhar de pé sempre é o correto,
A descrença nos torna incertos,
Quem dera que juntamente com as lágrimas,
Se fosse pra sempre a mágoas e as marcas,
Mas tudo as vezes é nada,
Um nada que não se salva,
E se afoga nas próprias lástima,
O silêncio ironiza as palmas,
Da consciência que se dispara,
A horas que nuncam passam.

Poeta Sem Sucesso Onde histórias criam vida. Descubra agora