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Pela manhã, Jimin acordara atrasado. Mas, se alguém perguntasse para ele, diria que seu despertador não tocou. Seria uma ótima desculpa, se esse não tivesse a certeza que na realidade, ele ficou até cinco horas da madrugada assistindo O Senhor Dos Anéis.
Exausto e parecendo um zumbi, ele tomou um banho para despertar, vestiu seu uniforme amarrotado, e só escovou os dentes para ir para o colégio, aproveitando todo o percurso para fazer uma oração na qual pedia que quando chegasse lá, ela estivesse pegando fogo.
Mas como tudo na vida são rosas, sua escola estava intacta e plenissima, quase fechando os portões.
Correndo, Jimin pisou em algo pastoso e grudento, mas ele não pode dar muita atenção porque se perdesse o horário estaria frito.
Por isso quando ele chegou dentro do pátio e sentiu o cheiro desagradável, preferiu ignorar e enfrentar a verdadeira batalha daquele momento.
— Oi seokie-hyung. — sorriu apertamento, espremendo os olhinhos. Minseok o olhou dos pés a cabeça, torcendo o nariz assim que Park ameaçou se aproximar mais um pouco.
— Um momento, amigo! — levantou o indicador. — Você pisou na bosta? Seu animal.
— Eu? — se fez de desentendido. Mais uma vez, Park Jimin faz a egípcia e não engana ninguém. — Não pisei não, é minha nova colônia.
— Colônia de merda hein, Jimin.
O menor revirou os olhos com o trocadilho idiota, e passou o braço em volta dos ombros do amigo, puxando-o para bem pertinho.
— Então... Sobre o Kihyun... — foi interrompido, com um pisão em seu pé que o fez dar um grito agudo de dor.
Fulminante, Jimin se soltou de Minseok e fez um bico enorme, levantando seu dedo do meio e mostrando para Kim que apenas riu debochado.
— Não quero falar dele. — disse, invencível. As vezes, o orgulho de seu amigo criava uma barreira praticamente inquebrável. Nada o atingia, não existia no mundo algo que pudesse alcança-lo nesses momentos.
Park suspirou, e pegou na mão do mais velho mais uma vez, o guiando até o banquinho mais afastado do pátio, onde ele se sentou e puxou Minseok até que ele sentasse em seu lado também.
Os dois se entreolharam, Jimin com aquele ar de expectativa, e Minseok tedioso.
— Hyung, ele é nosso melhor amigo. Por favor, me escuta. Deixa eu te explicar, e depois você fala, pode ser? — pediu encarecidamente.
— Jimin, eu quero que ele se foda. Eu quero que tudo se foda, na verdade. Hoje, você é meu único amigo. Não tem nada para me explicar, ele é um mentiroso de plantão e ponto final. — deu de ombros, preguiçoso demais para aquele assunto.
O problema, era que ele continuava chateado, e como uma pessoa problemática, dificilmente Kim perdoaria Kihyun, principalmente sem saber o motivo de tudo.
— Não seja tão prepotente, Minseok. — cansado, Jimin reclamou, afinando a voz como ele sempre fazia quando ficava bravo. — A Seulgi é lésbica! Eles só estão namorando por causa de negó— Jimin foi interrompido, com uma gargalhada alta do outro.
— É sério que você caiu nessa, Jimin? — balançou a cabeça negativamente, com um sorriso irônico nos lábios. — Você é mais burrinho do que eu pensei...
Jimin começava a ficar vermelho, seu coração acelerava a cada milésimo de segundo e as veias do pescoço se sobressaltavam. Ele estava sentindo tanta vontade de gritar, de chorar, nem sabia direito. Seu rosto ficava vermelho e as mãos tremiam horrores. Mas mesmo na tempestade, ele continuou, calmo.

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Safety↬jikook
FanficBDSM ↳ Jimin pode ser considerado a personificação de rebeldia. Isto, até o momento em que, em uma medida extrema e desesperada, seus pais contratam um segurança para o menino. °˖✧ Na qual Jungkook mostra para Jimin o que é Disciplina. °˖✧ [sub¡j...