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Quando Jeon levantou pelas sete da manhã com o barulho do despertador, e se prontificou a levantar.

Mesmo sonolento, ele foi para o banheiro da suíte, tomou seu banho e vestiu seu terno, voltando em seguida e indo em direção à cômoda branca com alguns detalhes dourados.

Abriu a primeira gaveta, e nela tirou um relógio caro que foi colocado em seu pulso, e despretensiosamente, seus olhos acabaram por esbarrar na fivela metalizada, presa a uma grossa faixa de couro preto. Aproximou pouco a mão e delicamente, puxou a fivela do objeto para si, segurando em suas duas extremidades.

Sorriu de lado, inalando o inconfundível perfume de couro que pairava no ar, trazendo a tona memórias distantes e agradáveis.

Jungkook pensou um pouco, e depois ele trocou o cinto que usava por este que achara, ciente de que havia feito uma troca afável.

Então, ele deu uma última olhada no espelho apenas para conferir se tudo estava nos conformes e pegou o celular em cima do criado mudo, saindo de seu quarto e se dirigindo à garagem, onde a mais velha lhe esperava com um sorriso terno no rosto.

— Bom dia, querido. — desejou sincera, tocando o rosto de Jeon num pedido silêncio para que ele se abaixasse e ela pudesse dar um beijo em sua bochecha, como sempre fazia.

— Bom dia, senhora Park. — Jungkook também sorriu, e seu sorriso só aumentou quando ele sentiu um tapa estalar em seu braço.

Yangmi odiava ser chamada de senhora por pessoas íntimas.

— Senhora é a sua mãe! — apontou o dedo no rosto do moreno. — Eu sou Yangmi, ou tia Yangmi. Senhora é coisa de gente velha, e eu não sou velha. — as bochechas de Park ficaram vermelhas, do mesmo jeito que ficavam todas as vezes que ela se enraivecida.

Acontecia a mesma coisa com Jimin, e em todo momento, Jungkook correlacionava ambos.

— Okay, okay. — levantou as mãos, se rendendo antes que apanhasse mais.

— Rum. — bufou, dando uma piscadela e um sorrisinho para o maior, antes de se virar e entrar no banco traseiro do carro.

Jungkook também entrou no veículo, dando a partida e seguindo na estrada. Ele já sabia para onde iriam, e o trajeto era trivial para si.

Chegando, Yangmi desembarcou com a pequena mala e se despediu com um abraço apertado, pedindo que Jungkook enviasse mensagem quando chegasse em casa.

Por mais que ele achasse que toda essa preocupação era desnecessária, ele não era nem doido de desobedecer. Contudo, admitia sempre que achava todo o zelo que recebia uma graça.

Assim foi feito. Ele chegou em torno das nove, enviou uma mensagem dizendo que estava bem, e logo em seguida ouviu seu telefone tocar. Ele atendeu, preguiçoso, se sentando no sofá da sala de estar.

— Alô? — disse sem muita animação, afinal ele sequer tinha visto quem ligava.

Oi tio Ju, é a Jisoo. — a voz infantil o fez sorrir. — a omma vai ligar pra você depois, mas ela só vai falar bobagem, então eu liguei antes por que eu to com saudade.

Também estou com saudades, pequena. E o seu irmão, como está? — questionou, um pouco mais animado que antes.

Ele tá dormindo tio Ju, só sabe dormir e comer, aquele panaca. — a menina resmungou, e Jungkook pode ouvir ela bater os pés no chão, frustrada.

— Oh, meu bebê. Crianças são assim mesmo. — tentou tranquilizar menina. Gênio forte era de família.

Eu não sou assim, eu já sou muito adulta. Até aprendi a contar até cem. — se gabou, convicta de que sua conquista a tornava a pessoa mais madura e inteligente para a sua idade, o que não era de tudo mentira. Com apenas cinco anos, Jisoo já sabia falar perfeitamente, usar sempre a lógica e sempre estava atualizada nas novas tecnologias.

Safety↬jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora