Aconteceu no morro

Cap 13

Jp narrando

Os bagui lá que a Gabizenha falou mexeu comigo pow, to falando purão aqui.

Aquela mina é limpeza demais, realmente não era para eu ter me afastado.

Mas vida que segue né, não vou ficar pensando no que já passou não tio.

Mas se tem uma coisa que eu sempre admirei na Gabi é o seu orgulho. Ela não abaixa a cabeça para ninguém não parça. Pode ser até o papa, mas se ela estiver certa, vai ficar com a cabeça erguida até o fim.

E confesso que ver ela me desfiando, logo eu, o dono do morro, oq o povo morre de medo de dizer até um "aí", me deixa mais maluquinho por ela ainda.

Eu ainda vou ter essa menina nos meus braços, vá por mim.

Não que eu quero bagui de fiel não pô, sou tão bb para isso, hahahah.

O negócio é se divertir com mt gente, casar a gente deixa pra (bem) depois.

Desde novinho a gente não aguentava ficar brigados com as meninas, eu era o mais orgulhoso, Ent o LN e o VT sempre davam um jeito de acertar tudo.

LN: a gente vacilou pow— disse entrando na sala tomando o café da manhã

Jp: Em qual parte? Na que a gente tentou proteger elas na nossa infância ou que a gente tentou proteger elas dos meninos?

VT: O nosso erro é tentar proteger elas jp.

LN: Elas já são grandinhas dms, e mesmo na infância, as 3 sabiam se cuidar muito.

Jp: Fecho com essa ideia aí não tio. Vcs acham mesmo que se elas saírem com os meninos lá vai tá tudo de boa? Pelo amor de Deus né

LN: Tudo de boa não, que eu vou ficar com ciúme da Luiza. Mas tem isso não tio, elas fazem oq querem tlgd.

VT: E outra, que mal os meninos podem fazer?

Jp: Sei não Victor... sei não

LN: Bó fazer alguma Cs?

Jp: Ô besta, a gente tá fznd nada é?

LN: to dizendo fora do morro, sdds de quando a gente era moleke e podia sair sem ser procurado por policial

VT: Queria dar uns rolê msm

Jp: Vamos, mas na escondida.

Passamos a tarde vendo para onde iríamos e o menor chegou falando que de noite tinha uma balada muito massa no asfalto, Vamo né...