Cap 19

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Jp narrando:

"Eu te juro Gabi, teti a tete, que eu vou pegar esse cara e vou matar ele.
Matar não, eu vou torturar, e me desculpe, mas vc vai ver um João Pedro que vc nunca viu."

Eu falava isso na minha mente a cada hora que se passava. Já faziam 12 horas.

A gente rodou o morro procurando os desgraçados dos amigos dele mas o ll e negrinho sumiram. Chá de sumiço mesmo porra.

A gente se juntou com 2 morros aliados nossos para juntar os homens e ir invadir o complexo da maré.
É hoje, eu não vou deixar a Gabi lá nem um dia.

Vou te falar parceiro, quando eu vi as meninas daquele jeito e o sangue da Gabi no chão eu entrei em desespero.

Nunca tinha sentido isso, a minha menina não pode ficar na mão daqueles caras não, cê é loko.

Agora to na salinha com os meninos falando algo sobre o plano, mas vou te contar, to prestando atenção em bosta nenhuma.

To só esperando o tempo passar para da a hora de ir buscar a minha loirinha.

VT:Eu mato o cabra safado do KN. EU MATO— falou batendo na mesa bem na hora que as meninas entraram. Elas estavam acabadas.

As meninas passaram o tempo todo aqui com a gente escutando cada passo do nosso plano, elas não foram para casa, até que a maju me disse que o KN ia mandar os meninos para pegar ela, mandei as duas para casa mas elas não foram pelo visto.

Jp: Me diz oq vcs estão fazendo aqui porra?— falei já perdendo a paciência.

Maju: A gente vai com vcs.

Jp: PUTA QUE PARIU MARIA JULIA. VCS QUEREM IR COM A GENTE? PORQ? QUEREM FICAR DO MESMO JEITO QUE A AMIGA DE VCS? QUE SÓ DEUS SABE COMO TÁ? PODENDO TER SOFRIDO ESTUPRO DAQUELE VELHO BABACA QUE É O COBRA E DO FILHINHO MIMADO DELE?— ela já chorava horrores junto com a Luiza— caralho porra. Eu n quero imaginar oq a Gabi tá passando. E vcs ainda querem ir para lá para sofrer o risco de sofrer igual a ela?

Eu não estava mais aguentando. Eu tento, juro. Mas nessa situações eu me transformo no que há de pior em mim. Já havia me drogado horrores de madrugada.

LN: Meninas.— elas haviam sentando e não paravam de chorar— lu, maju.

VT: É melhor e mais seguro vcs irem para casa..— interrompo eles, depois que vi o estado que a minha irmã tava por minha culpa.

Jp: Maninha— me aproximei dela— me desculpa. Acho que o efeito das drogas ta pegando agora tá ligada. Eu fico louco com essa história aí tio, perdoa teu irmão babaca aqui. Mas por favor, se não for por mim e pelo ota, pela Gabi, vai para casa com a Luiza. Oq tu acha que ela vai sentir se ela souber que por causa dela pode ter acontecido algo com as amigas dela?

A maju não parava de chorar e me abraçou.

Luiza: Vamos amiga, o ota tá pela rua desde ontem a noite, ele não deve saber do que aconteceu com ela, e ele precisa. Vamos— falou enxugando as lágrimas.

Gabi narrando:

eu não gosto nem de lembrar doq aconteceu nessa madrugada. Eles me drogaram e quando eu acordei o cobra estava em cima de mim. Ele e o filho dele me estupraram.

Eu já chorei horrores, sem duvida o pior momento da minha vida. Para piorar, a cada 3 horas o KN vem aqui me espancar. Eu não aguento mais, eu estou sofrendo tanto que nem tenho mais forças.

O KN já veio aqui me espancar 4 vezes oq já da para vcs imaginarem como eu estou.

A cada hora eu oro para que os meninos estejam a caminho para vir me buscar e eu não seja espancada mais uma vez ou outro estupro, Porq a cada hora que ele vem é uma tortura.

Eu só estou com medo do que vai acontecer, muito. Os meninos daqui já armaram todo um plano, e eu, como estou do quarto ao lado consigo escutar tudo.

Aconteceu no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora