4.0- Contact

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Point Of View Ariel Nicolau

Já havia passado cinco semanas desde o dia em que estava cheguei nos Estados Unidos, e que já estava trabalhando legalmente nos estúdios de Hollywood. Metade dos meus sonhos realizaram-se quase que rodos juntos, ao mesmo tempo, muita emoção para apenas um coração.

Nesse um mês que estou aqui praticamente, já acostumei-me com o fuso horário e a rotina pesada de Hollywood. Descobri que o segurança-chefe tem o poder de convocar pessoas de suas equipes para serem seguranças particulares de atores e atrizes. Recebi vários pedidos, alguns até inusitados da galera da minha equipe que quer ser segurança particular de alguém, mas isso é uma análise bastante minuciosa.

Consegui um personal trainer que também é professor de artes marciais para treinar minha equipe, deixá-los mais fisicamente preparados para qualquer situação, seja dentro dos estúdios e fora deles.

— Sra. Nicolau — Ouvi uma voz familiar, e algumas batidas na porta. 

— Entra — Permiti.

—  Houve um problema lá embaixo — Era Marcus, o personal que havíamos contratado.

— O que aconteceu? — Perguntei preocupada levantando-me da cadeira.

— Não sei ao certo, só sei que um dos rapazes da sua equipe acabou por desmaiar no meio do treinamento, não sei mesmo o que houve — Contou.

Descemos as escadas, passamos pelo extenso corredor e saímos do estúdio, indo para o outro galpão onde eles estavam treinando. Percebi que eles estavam juntos numa roda, poucos estavam espalhados pelo galpão, sentados no chão ou em pé assistindo de longe.

— Arthur? O que aconteceu? — Agachei na sua frente, ele estava sentado no chão com um dos amigos em pé atrás dele lhe dando apoio.

— Eu não sei bem, me senti fraco de repente, minha visão ficou escura e depois daí não lembro mais de nada — Respondeu com a voz fraca.

Segurei seu pulso sentindo seus batimentos, eles estavam um pouco mais devagar que o normal e em alguns momentos fora do ritmo. Seus lábios estavam ressecados e sem vida, seu rosto estava pálido e frio.

— Sua pressão caiu bastante, é melhor levá-lo ao hospital, se ele ficar aqui pode agravar pra algo pior — Avisei — Norman, leve-o para o hospital, vocês dois estão dispensados por hoje, e podem ficar tranquilos que isso não vai descontar do salário de vocês — Garanti.

— Obrigado chefe — Norman agradeceu num sorriso, devolvi o ato.

— Agora precisamos levar ele até seu carro pra irem até o hospital mais próximo — Ajudei o rapaz a levantar-se, apoiei seu braço no meu ombro e deixei meu braço de apoio na sua cintura.

Norman também ajudou-me a carregá-lo até seu corpo, até porque Arthur tinha, se não me engano, 1.95 de altura, o rapaz era uma porta praticamente. Finalmente Norman teve um brilhante ideia e trouxe o carro até nós, abriu a porta de trás, deixei Arthur cuidadosamente sentado no banco, botei o cinto nele que estava mole demais pra falar um 'Obrigado', então apenas levantou o polegar em agradecimento.

— Quando chegarem no hospital, me passa uma mensagem ou me liga, Norm — Pedi fechando a porta de trás.

— Tudo bem chefe, pode deixar — Norman concordou girando a chave de ignição.

Afastei-me um pouco e o carro saiu da minha frente, afastando-se a cada segundo. Voltei pra dentro do galpão, eles conversavam entre si e com o personal.

— Então pessoal, por hoje o treinamento de vocês está encerrado — Anunciei.

— Mas por que chefe? Quem passou mal foi o Arthur, não nós, estamos bem — Liss os apontou.

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