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Point Of View Ariel Nicolau.

Sexta-feira havia chego, e com ela animação; ansiedade; euforia. São tantos adjetivos que fica difícil de decidir qual mais me representa no dia de hoje. Passei o resto da semana trocando mensagens e combinando as coisas com Willow, já que, ela havia me convidado para uma partida de basquete com a família Smith na mansão.

Eu já estava no estúdio faziam algumas horas, minha equipe estava animada com todo o treinamento porque a evolução era nítida e isso conta cada vez mais como ponto positivo pra eles e pra mim também. Sargento Carper eram só elogios pra cima da equipe e até de mim também, o que me surpreendeu porque ele se mostrou bastante perfeccionista e detalhista, até fiquei receosa no primeiro dia em que ele veio até aqui, mas graças aos Deuses ocorreu tudo bem, e continua acontecendo.

— Pessoal, lembrando, de forma alguma deixem a pistola próxima ao rosto de vocês, sempre afastada com os braços esticados, mas na mesma altura do rosto — Encenei os mostrando como devia fazer — Isso mesmo Anderson, você não é de um todo desajeitado, daremos um jeito nisso — Sorri lhe lançando uma piscadela, toda equipe, inclusive ele, riram.

— Ah! Chefe, aquilo ali realmente foi falta de atenção da minha parte, pelo menos não era uma arma de verdade — Massageou sua testa.

— Aquilo ali não foi nada, você tem capacidade. Todos vocês tem, então bora galera, força de vontade — Exclamei batendo palmas.

— Sim, senhora — Exclamaram em uníssono.

E foi naquele momento em que minha ficha tinha caído. Caramba, eu estava treinando mais de 30 pessoas, a maioria muito mais velha que eu, e que ele me respeitam por estar passando meu ensinamentos à eles sem abusar da minha autoridade ou humilhá-los por falha no treinamento. Você sabe que está fazendo certo quando a própria equipe reconhece o nível em que eles estão atualmente, a evolução que eles tiveram em tão pouco tempo, isso faz com que no final do dia eu vá dormir tranquila, deitando minha cabeça com leveza no travesseiro. É verdade que acontecem alguns episódios de estresse, mas isso é superado quase de imediato quando vemos que o nosso esforço está dando resultados.

— Comandante Nicolau — Ouvi Sargento Carper me chamar mais pro canto do galpão, no lugar onde ele sempre ficava.

— Sim senhor Sargento — Dei uma pequena corrida até ele.

— Você tem os documentos autorizando seu porte de arma legal aqui no território americano? — Perguntou baixo ainda olhando pra equipe.

— Sim senhor, ele foi retirado tanto pela escola de seguranças quanto pelo meu treinamento na Polícia — Respondi, ele pôs a mão pro lado e de seu coldre puxou uma pistola.

— Disponibilizei uma Colt 1911 nova pra você porque sei que ainda precisa fazer os testes psicológicos que passaremos, mas tenho plena confiança que você está apta para ter o porte dessa pistola. É a nossa clássica, cadastrei o número de série no seu nome com o dados que me passou por conta do contrato, e a única coisa que falta é o teste psicológico — Segurou minha mão e pôs a pistola ali — Sei também que trabalha como segurança particular, então... — Apontou a arma.

— Tem certeza que já estou pronta, senhor? — Perguntei incrédula olhando a pistola na minha mão.

— Desde o primeiro dia em que conversei com você, Nicolau. Você é uma menina radiante, passou por tanta coisa pra chegar aqui, e é a primeira vez que vejo algo assim, entende? — Apontou a equipe que ainda treinava — Você tomou frente de uma coisa enorme, pegou essa equipe sem preparo nenhum, e olha como eles estão agora em pouco tempo de treinamento. Você foi a luz no fim do túnel pra eles — Sorriu apoiando a mão sobre meu ombro, o que me fez sorrir.

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