A Chegada

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Eu estava de volta, a poucos metros de mim estava o lugar onde eu fui mais feliz. O Orfanato Educacional para Semideuses, mas dessa vez eu não vim pra ficar, além disse infringindo regras: trouxe um mortal e trouxe crianças que não terminaram o teste. Mas eu não quero saber! Eu estou protegendo essas crianças, ninguém fez isso comigo... E eu preciso do Leo ao meu lado, ele pode não saber lutar ou mentir, mas é uma ótima companhia.

Assim que chegamos na parte superior do penhasco, já é possível ver tudo que o orfanato abrange, o campo, a sala de artes, a horta e o templo. Lugares me fazer meu coração bater mais forte.

Descemos do carro, ao lado dos gêmeos Mike e Tyson, crianças muito gentis e inteligentes! Que olham admiradas para o prédio, da mesma maneira que Leo fazia, mas ele demonstrava-se mais incrédulo.

- Vamos meninos! Andem!

E eles desmancharam seus rostos de admiração, e começaram a andar em direção a tudo que lhe aguardavam. Mas antes que entrássemos no prédio, eu reparei que estava tudo vazio, o que não é comum! Sempre tem várias pessoas treinando e lutando, se divertindo e cuidando uns dos outros. Isso me fez perceber que era hora do jantar, e todos deviam estar dentro do prédio. Aproveitei e tirei a câmera da mochila (eu amo fotografar) e disse:

- Meninos podem esperar por mim e Leo na escadaria?

Os dois fizeram que sim com a cabeça e correram em direção ao lugar pedido. Então Leo olhou pra mim e disse:

- Mais fotos?! - Com um rosto cansado.

- Por favor!!!! Eu prometo que serão poucas!

- Tudo bem... p o u c a s!

- Certo.

Fiz Leo ficar em várias posições fotográficas, na frente do prédio. Mas, as que melhor se saíram, eram as espontâneas. Eu amava fazer isso...

Quando me dei por satisfeita da sessão fotográfica, fomos direto pra dentro do prédio na encontrei Benedict, a senhora educada e bondosa que ficava na portaria

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Quando me dei por satisfeita da sessão fotográfica, fomos direto pra dentro do prédio na encontrei Benedict, a senhora educada e bondosa que ficava na portaria. Antes que eu me pronunciasse ela olha pra mim com felizes olhos e vem até mim de braços abertos:

- Ellysa! Querida, que bom vê-la! - E me abraça apertado, ela ainda tem aquele acolhedor cheirinho de hortelã

- Que saudade eu estava da senhora!

- E também! Mas... - Ela me deu um leve tapa no ombro - Porquê a senhorita está aqui?!

- Tive muitos problemas e precisei vir aqui pra resolvê-los!

- Ah bom! - e me abraçou novamente.

Mas dessa vez ela levantou a cabeça, me soltou e disse apontando para Leo, mas em tom baixo, para que ele não escutasse:

- Quem é o rapaz bonito? - E me cutucou com o cotovelo.

Leo soltou um lindo sorriso mas não respondeu nada.

- É meu melhor amigo - respondi, sorrindo para ele.

Ela olhou pra mim e em seguida para ele novamente, sorriu e disse:

- Uhum... É sempre assim! - E soltou uma tímida risada.

Mas antes que eu pudesse respondê-la, Tyson, um dos gêmeos, falou:

- Mas e a gente? Como é que fica?

- Meninos! Eu... - Tentei me desculpar por ter esquecido da presença deles.

- Novas crianças! - Disse senhora Benedict me interrompendo, chegou perto deles e os abraçou - Vocês são lindos! Tenho CERTEZA que são filhos de Athena!

- Senhora, me desculpe, eu tive que trazê-los não pude evitar!

- Shhhh! Será nosso segredo! Venham todos, devem estar com fome, estamos servindo o jantar!

Ela nos guiou para o interior do orfanato, onde havia uma grande sala, com dezenas de belas escadarias. Elas nos levou para a do meio, a maior e mais bonita.

Quando chegamos lá em cima, vimos todos os semideuses sentados em mesas de mármore, comendo diversos jantares, desde: pizza até comida indiana. Tinham muitos amigos meus, mas haviam muitos rostos novos.

Todos pararam e ficaram nos encarando, em um silêncio perturbador. Até que uma menina se levanta e diz:

- ELLY!! - vem correndo na minha direção.

Meu coração explodiu de felicidade, era minha irmã! Favorita! Rose Ferrera, ela estava mais alta e seus cabelos agora eram longos. Ela veio até mim e me deu um longo abraço apertado, ela ainda tinha cheirinho de limão e um toque de cereja e o sorriso acolhedor de sempre!

 Ela veio até mim e me deu um longo abraço apertado, ela ainda tinha cheirinho de limão e um toque de cereja e o sorriso acolhedor de sempre!

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Ela usava a camiseta do orfanato, igual a de todos os outros órfãos, uma camisa cor vinho escuro, e com duas pequenas colunas em branco na altura do peitoral com a sigla: OES (Orfanato Educacional para Semideuses) bem no meio das duas

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Ela usava a camiseta do orfanato, igual a de todos os outros órfãos, uma camisa cor vinho escuro, e com duas pequenas colunas em branco na altura do peitoral com a sigla: OES (Orfanato Educacional para Semideuses) bem no meio das duas.

Todos sorriram em deram "oi", pelos menos os que me conheciam... E por um segundo eu me esqueci de todo tormento de perseguia do lado fora. Era muito bom estar em casa de novo.

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