LARRY IS MY OTP! 「 Changki 」

Encontro fracassado... ou nem tanto

Como sugerido pelo Yoo, os dois ligaram para uma pizzaria e lá pelas 19:00, o entregador levou a pizza.

— Desculpe por isso — Changkyun murmurou ao pôr a pizza sobre a mesa. Kihyun riu baixinho.

— Foi divertido — Kihyun cortou uma fatia para si e para Changkyun, colocou uma no prato do Lim para em seguida servir-se — talvez eu pense em ser escritor — Kihyun disse após um tempo. Changkyun ergueu o olhar e sorriu.

— É bom fazer o que gostamos, Kihyun. Tenho certeza que seus pais vão te apoiar.

Kihyun molhou os lábios. Ele sabia que os pais viam aquilo como um hobby, afinal, já mostrara inúmeras poesias que escrevera. Talvez ficassem um pouco desapontados ou tristes.

— Você disse mais cedo que escreve fanfics — Changkyun começou — pode me dizer o nome de algo que você já escreveu? Estou realmente curioso.

Kihyun quase engasgou. Depois de engolir em seco, disse:

— F-Flower, aquela Larry.

— Sério? Não brinque com meu coração de fã — o Lim brincou, fazendo Kihyun rir — acho a história muito boa, diga-se de passagem. Você tem talento.

Kihyun ruborizou e faltou explodir de alegria. Seu crush estava elogiando sua história.

— Chang — o Yoo chamou-o de forma manhosa, fazendo com que Changkyun o achasse ainda mais adorável.

— Sim?

— S-Será que eu posso vir aqui sempre que... — Kihyun mordeu o inferior — eu precisar? O namorado de Minhyuk chegou hoje então duvido que ele vai me dar atenção — riu descrente enquanto cortava um pedaço da pizza.

Changkyun sorriu e assentiu.

— Sempre que quiser, Kihyun. Mas aqui não é muito espaçoso, não sei se vai gostar de vir aqui.

"Só de ter você eu já vou gostar, Chang", Kihyun pensou.

[...]

Changkyun acompanhou Kihyun até a casa dele e viu que realmente seu apartamento não era nada comparado à mansão do Yoo.

— Te vejo amanhã? — Changkyun indagou quando já estavam na frente do portão. Kihyun fez um singelo movimento positivo com a cabeça — se cuide, Kihyun.

— Você também — Kihyun respondeu tão baixo que mais parecia um sussurro. Deixou que Changkyun o desse as costas e observou-o. Não queria sair de mãos vazias, não queria que Changkyun pensasse que Kihyun só ia na cafeteria para encarar o Lim. Queria que ele soubesse que a cada dia que se passava e que ele ia lá, ele se apaixonava pelo jeitinho de Changkyun. Queria que o Lim soubesse que ele estava completamente apaixonado — Chang! — Kihyun exclamou. O maior ineditamente parou de andar, e assim que virou-se para o Yoo, foi surpreendido pelos lábios de Kihyun contra os seus.

Foi um selar demorado e carinhoso. Kihyun apoiou as mãos no peitoral de Changkyun assim que se afastaram e o olhou, completamente corado. O menor contorceu os lábios e olhou para baixo ao dizer:

— Flower fala sobre um garoto apaixonado pelo atendente de uma cafeteria, mas por ser muito tímido, ele apenas deixava bilhetinhos no pires da xícara quando terminava seu café — Changkyun ergueu o rosto de Kihyun com ternura, enquanto o observava falar — a única diferença é que eu nunca tive coragem de te escrever algo.

Changkyun sorriu tão largamente, de forma tão pura que aqueceu o coração de Kihyun.

— Mas no final, esse atendente diz que os sentimentos são correspondidos — o Lim murmurou — agora sei como aquele personagem se sente.

Foi a vez de um sorriso brilhante ser estampado nos lábios cheios de Kihyun.

— Boa noite, Chang — Kihyun disse.

— Boa noite, Kihyun — o maior respondeu-o, e, após um minuto inteiro se entreolhando, roubou outro selinho demorado.