Meus dedos em seus fios

1.1K 233 97
                                    

— O q-que você está fazendo aqui? C-Como sabia que eu estudava aqui? — Changkyun calou-o com um beijinho breve.

— Você já foi algumas vezes de uniforme pra cafeteria, eu vim te buscar. Não devia?

Kihyun entreabriu os lábios mas não sabia o que dizer, então apenas sorriu.

— Esse é Hyunwoo, um amigo de infância. Ele disse que ia buscar a irmã dele, então aproveitei e pedi carona — o moreno sorriu e acenou para Kihyun, que retribuiu o sorriso — você deve conhecer ela. Ela se chama Chaewon, é da sua sala?

— A-Acho que não.

— Obrigado pela carona, Hyun. Vou a pé com Kihyun para a cafeteria — Changkyun agradeceu o amigo e fizeram uma espécie de toque, bem complicado por sinal — mande um oi pra Chaewon por mim.

O Lim entrelaçou seus dedos nos de Kihyun e guiou-o para fora da escola, já que ele parecia completamente fora de órbita.

— Você não gostou que eu vim aqui?

— É claro q-que gostei. Mas você não devia estar na aula, Chang?

— Aula cancelada, hoje a manhã é só sobre congressos e eu não preciso participar disso. E além disso, eu pedi uma folga pra passar o dia todo com você.

Kihyun parou de andar e aquilo chamou a atenção de Changkyun.

— Podemos ir pra sua casa ao invés da cafeteria? — Kihyun indagou. Changkyun aproximou-se do corpo do menor e acariciou sua bochecha, assentindo. Após isso, recebeu um abraço inesperado do menor, mas retribuiu com o mesmo carinho. De quebra, deu um sorrisinho e beijou o topo da cabeça de Kihyun.

[...]

Mesmo tendo pedido para ir para a casa do Lim, os dois passaram lá para pegar dois latte e uma caixa de donuts de chocolate. O caminho consistiu em Changkyun e Kihyun trocando olhadelas enquanto bebiam seus cafés. Vez ou outra aproveitavam o sinal fechado e davam um selinho demorado.

Ao chegarem, saudaram o porteiro e pegaram o elevador. Em questão de minutos, já estavam entrando no apartamento de Changkyun, o qual punha as donuts em cima do balcão.
Kihyun deixou sua mochila no sofá e foi até Changkyun para roubar uma donut de chocolate sem que ele visse, o que falhou drasticamente, já que o Lim o castigou com beijinhos por todo o rosto.

— O que você quer fazer hoje, Kihyun?

Kihyun pensou um pouquinho, mas francamente? Não tinha como pensar com Changkyun tão perto daquela forma. Então envolveu seus braços no pescoço do maior e sorriu.

— Maratonar filmes, talvez. E de quebra, uns beijinhos — Changkyun riu, mas concordou. Não reclamaria nenhum pouco, estava bom demais.

O Lim abraçou a cintura de Kihyun, o puxando para perto, e, pela primeira vez, após selá-lo, lambeu seus lábios, pedindo permissão para que suas línguas se encontrassem. Timidamente, Kihyun consentiu e soltou um gemido manhoso quando teve sua cintura apertada pelas mãos de Changkyun.

— É melhor começarmos a ver os filmes agora, senão eu não consigo me controlar — a voz de Changkyun estava completamente rouca, causou um arrepio enorme em Kihyun, que assentiu e se ajeitou no sofá com um enorme sorriso apaixonado.

LARRY IS MY OTP! 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora