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HARRY MOORE

Grace Bennet:

Harry Moore era a definição de atleta gostoso. Ele tinha pernas definidas assim como todo o seu corpo atlético. Harry era lindo, e lindo ainda era pouco para descrever o que ele era. Harry Moore também era um ótimo jogador de basquete, já tinha perdido as contas de quantas vezes ele tinha feito sexta em um curto período. O garoto tinha toda a minha atenção, suas habilidades eram tão pretensiosas e graciosas, chegava ser melhor que meu próprio irmão as vezes.

Como eu estava no meu tempo vago, eu tinha vindo assistir os rapazes jogar basquete. Eu tinha a desculpa de que adorava ver meu irmão jogando, que eu o admirava, mas não era verdade. Eu mal tinha olhado para ele desde que cheguei aqui.

Harry sacudiu a cabeça fazendo vários respingos do seu cabelo caírem, levantou a bainha da blusa mostrando seu tanquinho majestoso e limpou a testa. Aquilo me roubou suspiros que quase me deixou tonta.

- acho que você está precisando de um nebulizador com oxigênio - dei um salto no banco onde eu estava sentada e levantei a cabeça para ver Benjamin todo sorridente pra mim como se tivesse acabado de me pegar no flagra - por qual corpinho você está todos suspiros?

- por nenhum - respondi rápido. Ele arqueou uma sobrancelha perfeitamente feita pra mim duvidoso.

- por favor Bennet, você não me engana. Está apaixonada?

- não!

- quem é o pretendente?

- ninguém - bufei desviando o olhar dos dele. Ben se sentou ao meu lado, esbarrou o ombro no meu, cruzou as pernas e riu.

- é o Will?

- não.

- Antony.

- credo.

- João?

- meu deus Ben, não e ninguém! - insisti o fitando - eu só estava lembrando da comida da mamãe e suspirei com gosto, nada relacionado a nenhum garoto.

- como você é mentirosa - ele cemicerrou os olhos pra mim e balançou a cabeça para os lados. Eu abri a boca chocada.

- não estou mentindo, a comida da minha mãe é maravilhosa! Ela é uma ótima cozinheira e logo vai virar chefe de cozinha.

- não estou dizendo que a comida da sua mãe é ruim Grace, só disse que esse não é o motivo dos seus suspiros peculiares.

- você é ridículo, sabia? - rebati cruzando os braços - eu te ajudo a beijar Dylan Bennet e é assim que você me agradece? Me acusando de coisas desnecessárias nada haver.

- eu só quero saber quem é, Grace! - protestou. Eu dei de ombros.

- não é ninguém. Isso é coisa da sua cabeça. - garanti mais firme. Benjamin se deixou vencer e se levantou, jogou seu cabelo imaginário me dando as costas e sumindo colégio a dentro. Eu ri do seu jeito de andar como se ele estivesse em uma passarela.

Voltei meus olhos de volta para a quadra onde eles estavam jogando, meu coração quase parou quando fui pega - ou peguei - olhando para Harry pelo o próprio Harry. Ele já estava me olhando, e quando viu que eu o olhara, sorriu de lábios fechados pra mim, eu devolvi com o coração quase saindo pela boca.

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