7

12 0 0
                                    

DATE

Grace Bennet:

Eu parecia que ia explodir de nervoso, ansiedade e felicidade ao mesmo tempo. Meu coração martelava tão rápido, que eu achava que ele poderia para a qualquer momento.

Tinha se passado três dias desde a festa que Harry me beijara. No dia seguinte, nós agimos da melhor forma que conseguimos, até eu surtar e perguntar o que tinha acontecido. Então ele fugiu da minha casa para dele sem me dar nenhuma explicação. No segundo dia, Harry não apareceu no colégio e muito menos na minha casa. Então no terceiro dia, eu farta de todo aquele silêncio e nenhuma conversa, fui até a casa dele a procura de alguma explicação para o que tinha acontecido na boate entre nós dois. Já que passamos a maior parte do tempo juntos naquele lugar aos beijos e mãos bobas por todo o corpo. Até um dos amigos dele esbarrar na gente no corredor do caminho do banheiro. E voltando no terceiro dia, Harry havia me chamado pra sair. Um ENCONTRO. E pediu desculpa por toda essa ausência dele, pois Harry Moore não sabia como agir perto de uma garota que ele gostava e acabara de beijar.

ISSO NÃO É UM TREINAMENTO. HARRY MOORE GOSTA DE GRACE BENNET. Que no caso, sou eu.

E era por isso que eu estava ao ponto de ter um colapso.

- você precisa ficar calma, Grace. Vocês dois são amigos a tanto tempo. - mamãe disse com a voz mais calma do mundo.

- eu sei, mãe. Mas é só que agora é diferente, não se trata apenas só de amizade, é de algo a mais - minha voz saiu um pouco trêmula. Dei uma olhada em meu irmão sentado no sofá de braços cruzados e cara emburrada.

- relaxa meu amor, Harry te conhece muito bem. Então ele realmente gosta de você e tudo vai dar certo - ela aumentou o sorriso, levantou as mãos e cruzou os dedos - estou na torcida. - agradeci com um sorriso pequeno e parei na frente do meu gêmeo.

- o que foi? Achei que você ia gostar. Já que você sabia e sempre estava jogando piadinha pra cima de mim.

- o negócio ficou diferente quando Harry deu bola pra você - resmungou olhando pra um ponto cego.

- qual é Dylan, ele é seu melhor amigo! - lembrei. Meu irmão bufou e virou a cara pra mim, olhando-me.

- por isso mesmo! Ele tinha que pelo menos ter um pingo de vergonha por esta dando uns pegas na minha própria irmã!

- que jeito feio de se falar, Dylan - mamãe o repreendeu.

- não sei como a senhora está apoiando isso! - ele apontou, parecendo indignado.

- estou apoiando por ser Harry, um garoto descente e porque eu o conheço e sei que ele não faria nenhum mal a minha filha - Donna disse confiante. Dylan riu.

- se Harry fosse descente eu não estaria puto da vida com isso - ele balançou a cabeça como se ainda não acreditasse nisso. Mamãe me olhou confusa com a declaração de Dylan. Eu dei um sorriso como se não fosse nada e que o delinquente só estava sendo dramático.

Harry era descente. Eu já tinha presenciado dois namoros dele e o garoto tinha sido o melhor de todos. Ele não era o tipo de garoto que saia pegando todas, mas as que ele já se comprometeu casualmente saíram um pouco machucadas com isso.

A campanhia da minha casa soou, e meu irmão levantou igual um furacão e quase correu na direção da porta, ele abriu e fechou tão rápido ao sair que nem deu tempo de eu conseguir ver Harry. Eu sabia que Dylan ia dar um de durão com ele, por papai não está aqui e fazer esse papel, e eu não o culpava, Dylan só se preocupava comigo, por ele saber como o melhor amigo era.

por do sol Onde histórias criam vida. Descubra agora