Mãe [Dorea Potter]

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Oi rsrsrs

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Sirius Black sempre foi para King's Cross com uma alegria incrível em seu coração, sabendo que não teria que voltar para Grimmauld Place número 12 por vários meses e que ele não veria sua família por um longo tempo.

Essa era a primeira vez que Sirius estava tendo problemas para sair de sua cama no dia 1 de setembro. Ele não sabia como explicar, mas parecia que um hipogrifo estava sentado em seu peito, dificultando sua respiração.

"Padfoot", suspirou James. "Se você me fazer perder o trem, eu vou roubar todo o chocolate de Remus e culpar você e ele vai acreditar em mim."

"Eunãoqueroencontraraminhamãe", disse Sirius em seu travesseiro.

"Desculpa, o que?"

"Eu não quero encontrar a minha mãe", ele respondeu sentando-se percebendo que não tinha forças para lidar com James Potter no momento.

"Vamos nos mover rapidamente e não veremos nem mesmo um fio do cabelo dela", sorriu James. "Isso é uma promessa, Pads."

"Mas ela vai nos ver Prongs," murmurou Sirius parecendo um cachorrinho perdido. "Aquela louca tem um jeito, ela sempre encontra Regulus e eu em uma multidão."

"Não seja ridículo e saia da cama", ordenou James, enquanto tentava carregar sua mala para baixo. “MÃÃÃÃÃÃÃE posso levitar minha mala até embaixo?”

"NÃO", disse Dorea severamente do andar de baixo. "Você vai trazer até aqui sem magia James, e Sirius também."

"Mas mãããããe-"

"James, querido, você tem dezesseis anos", explicou sua mãe como se estivesse conversando com uma criança pequena para se certificar de que ela não coloque fogo na casa. "Pare de agir como se tivesse quatro ou então a garota de quem você gosta tanto não vai olhar para você e muito menos gostar de você. Mulheres independentes gostam de homens crescidos, não de crianças carentes.”

Dorea Potter tinha um jeito com seu filho, ela sabia onde todos os seus botões estavam e como empurrá-los para funcionarem, porque James Potter e sua mala estavam lá embaixo pelo jeito trouxa um minuto após o que ela havia falado.

O café da manhã estava mais calmo do que o habitual, com Charlus no trabalho e Sirius agindo como se estivesse meio dormindo. Quando eles estavam completamente prontos para ir à estação de trem, Dorea colocou a mão suavemente no ombro de Sirius, um tipo de toque que ele ainda não estava acostumado depois de quase dois meses.

"Sirius", começou Dorea. "O que há de errado? Você sabe que pode falar comigo."

"Eu realmente não quero encontrar minha mãe", confessou Sirius. "Estou com medo do que ela pode fazer com você."

James balançou a cabeça em descrença, ele achava difícil entender o medo irracional que Sirius tinha. Ele sabia que Walburga era uma mulher perturbada, mas também sabia que sua mãe não deveria ser subestimada.

“Walburga deveria ter medo de me encontrar”, disse Dorea meio brincando, mas James sabia o que aconteceria se eles se deparassem com aquela mulher. "Eu posso lidar com ela querido."

Sirius assentiu tão convincentemente quanto pôde antes de pegar o pó de flu da tigela de porcelana ao lado da lareira de mármore.

"King’s Cross", ele disse claramente e se foi com as chamas verdes em segundos.

Não demorou muito para James e sua mãe virem com as chamas. Eles correram para a Plataforma 9 ¾ com seus carrinhos e James correu de frente para a parede apenas para desaparecer no ar e então Dorea e Sirius correram para o outro lado da parede também.

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