Harry Potter E Outras Histórias

Apenas o Começo [Os Fundadores de Hogwarts]

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"As estrelas nunca serão conquistadas por mentes pequenas; devemos ser grandes como o próprio espaço." - Robert A. Heinlein

Rowena escorregou do tronco de árvore e pousou em terra fresca. Recostando-se na árvore, ela virou o rosto para o céu noturno e sorriu suavemente. A fumaça da fogueira era espessa, mas não conseguia esconder o mar cintilante das estrelas.

Ela sentiu alguém se instalar ao lado dela. O turbilhão de saias coloridas dizia exatamente quem era.

"Ainda estamos nos movendo na direção certa?" Helga perguntou.

Rowena deu de ombros. "Ainda estamos seguindo a mesma direção, se é isso que você está perguntando. Se é a correta ou não, ainda não tenho certeza."

Helga cutucou seu ombro. "O que os centauros disseram ainda está incomodando você?"

"Você sabe que eu não suporto a fala dupla deles", ela respondeu, suspirando. "Leith sugeriu que vamos encontrar o que estamos procurando em breve, mas como pode ser? Não conseguimos nem concordar com o que queremos. Godric insiste em uma colina alta, Salazar quer um corpo de água, você quer uma floresta, e eu preciso de muito espaço aberto. O lugar 'certo' não pode existir, a menos que concordemos com uma definição para ele. E nem comece com a parte da escola. "

Ela ouviu Helga rir baixinho.

"Pensei que uma estudante do céu saberia que, em raras ocasiões, todas as estrelas certas se alinham. Ainda vamos encontrar um lugar. Tenha um pouco de fé, Rowena."

Ela só acreditaria vendo, então Rowena voltou a mapear mentalmente as estrelas.

O céu noturno era bastante semelhante ao de casa, mas a experiência de observar as estrelas ali era muito diferente. O ar não cheirava a mercados de especiarias e flores; não havia muralhas da cidade para escalar e ter uma visão melhor. Ela não tinha seus colegas acadêmicos ao seu lado, tentando entender como os movimentos dos céus poderiam ser usados ​​para influenciar seus muitos novos avanços mágicos. Não, ela deixou o conforto da familiaridade de casa. Ali, ela estudava sozinha.

Como se ouvisse os pensamentos de Rowena, a mão de Helga deslizou para a sua e a apertou gentilmente.

Ela não estava completamente sozinha.

Helga entrou na vida de Rowena apenas alguns meses antes que ela deixasse a Pérsia. O lindo coração e o entusiasmo da mulher pela vida cativaram Rowena, e elas se tornaram amigas rapidamente. Quando Rowena decidiu que tinha aprendido tudo o que podia em sua cidade natal, Helga aproveitou a oportunidade para acompanhá-la em sua busca para obter e espalhar conhecimento no exterior.

"Alguma nova mensagem do céu?" Uma voz provocadora chamou.

Rowena sentou-se e lançou um olhar fulminante para Salazar. "Você sabe que eu não adivinho nada das estrelas. Deixo essa bobagem para os videntes e os centauros."

O homem deu a ela um sorriso travesso que ela havia aprendido a amar e odiar durante todo o ano que passou. Ela e Helga encontraram o homem pela primeira vez em um pequeno vilarejo da Gália quando um grupo de camponeses assustados viu Rowena realizando um pouco de mágica para reparar sua caravana. Eles estavam jogando pedras e ameaçando as bruxas quando, do nada, Salazar apareceu. Sua língua de prata tinha acalmado e satisfeito os gauleses tão facilmente que Rowena tinha quase certeza de que magia estava envolvida.

Elas acabaram descobrindo que Salazar havia deixado sua casa em Amalfi devido a inquietação e invasão por um exército não mágico. Os invasores trouxeram consigo violentos sentimentos anti-mágicos, e as bruxas e bruxos da região foram forçados a fugir para salvar suas vidas. Salazar não queria nada além de um lugar à parte da sociedade não mágica, um refúgio e fortaleza em que aprender e praticar magia não era apenas seguro, mas encorajado.