História Listen your heart

Capítulo 7 - A human in Undergruond (Part IV)

[Frisk P.O.V ON]

*Mais três anos depois, perto do dia de comemoração da queda em Undergroud*

- Auhnnn...- Me espreguicei na cama, acabando de acordar, me levantei da cama e peguei um pedaço de torta em cima de meu criado-mudo.- Bom dia, Chara...

- Bom dia, preguiçosa.- Falou com cara de sono.

- Olha só quem fala, heh.- Comi um pedaço de torta.

- Ah, eu estou acordada a muito mais tempo que você, senhorita.- Caçoou ela.

- Heh, seiiii...- Disse terminado de comer a torta.- Uhnnn, eu adoro as tortas da mamãe, menos a de--

- Caracóis!- Afirmou Chara.

- É, hihi... Beeem vamos ver o que a mamãe ta fazendo... Ok?

- Ok.

Saímos do quarto e fomos indo até a sala de jantar, onde mamãe ficava normalmente, porém nós a vimos na sala de entrada e eu já ia disser algo quando vejo-a levantar o grande tapete e abrir um... Alçapão? PORQUE CARALHOS TEM UM ALÇAPÃO DE BAIXO DO TAPETE E, O MAIS INCRÍVEL, COMO EU NÃO SABIA DISSO!! Eu já explorei cada canto das ruínas, mas parece que eu esqueci de explorar melhor a minha própria casa... Com grande curiosidade eu a segui, desci uma escada de madeira, para depois descer uma de pedras roxas e entrar em um longo corredor com uma curva mais adiante, suas paredes, teto e chão eram roxos, conservadas e limpas, mamãe estava com um sorriso estampado em seu rosto um pouco corado e eu estava chateada dela não ter me mostrado este lugar. Continuei seguindo-a e sentindo, a cada passo, mais e mais frio até que chegamos em um grande portão, ela pôs sua mão nele e disse algo, como um encantamento, ele se abriu alguns momentos depois e ela adentrou para a penumbra do outro lado, a qual entrei também já me sentindo como uma verdadeira espiã. Caminhamos mais um pouco chegando até uma segunda porta, entretanto está era maior que a anterior, mamãe se sentou encostada na porta olhando para o teto com seu sorriso comum, quando..

- Toque, toque.- Uma voz masculina falou e bateu no portão.

- Quem é?- Mamãe respondeu olhando para a porta com um sorriso bem alegre e doce, um pouco corada também.

- Prato.- O outro respondeu.

- Prato q-quem?- Disse mamãe tentando conter o riso.

- Prato ver como essa piada é ruim. heh.- Respondeu dando pequenas risadas... Não sei porque mais eu gostei de escutar aquela risada, mesmo que a risada da mamãe seja bem mais alta, essa risada me lembrou de coisas felizes e de quem eu não me recordo o rosto, mas sei que amava essa pessoa e que provavelmente nunca mais irei vê-lá... Mamãe e esse cara ficaram contando piadas diversas por horas e horas, Chara ficou me enchendo o saco para sair logo de lá, pois a mamãe podia "nós pegar", hah, ela só não queria mais ouvir piadas, todavia eu tive que ir, já que mamãe podia realmente ME pegar, neh. Mamãe voltou pra casa depois de um tempo e como sempre perguntei-lhe onde foi -Mesmo que eu já soubesse neh- e ela apenas disse que foi a cidade falar com alguns monstros, "Mamãe, né que você sabe mentir bem...".

Alguns dias se passaram e eu comecei a ir no grande portão também, um dia até criei um novo amigo, um cãozinho, aquele cão que quando cheguei aqui roubou o celular da mamãe, hehe, é engraçado de lembrar, desde então passei a ir lá todos os dias sempre levando um lanche pra nós dois, mas nem sempre a Chara queria ir -Sim nós podemos nós separar por uma certa distancia que não sei ao certo- então eu ia sozinha ver o Toby, esse é o nome que dei a ele "Toby Fox", no entanto quase sempre o chamava de "My boy", acho que peguei a mania da mamãe, mas tudo bem eu até prefiro assim...