Capítulo 5

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P.s: OBRIGADA POR TODAS ESSAS LEITURAS SURPREENDENTES! VOCÊS SÃO MARAVILHOSOS! E PODEM ESPERAR PELOS AGRADECIMENTOS, QUE COMO DE COSTUME, MARCO GERAL QUE VOTOU E COMENTOU! 2K de beijos hahaha


P.s2: Convido-os também a olhar outras obras minhas e me fazer very feliz!

"Palácio das Mil Flores" e "Os Reis da Neve"

***

Ela não fazia ideia de para onde estava indo, mas sabia que as lágrimas que escorriam por sua face eram dolorosas e quentes. Tão quentes que podiam lhe acalentar, mesmo que as memórias delas não fossem boas. Que lamentável.

Seus passos a levaram até um lugar comum. Enfermaria. Quando entrou naquele lugar, procurou imediatamente por uma cama livre, e assim que a encontrou deitou-se abraçando suas pernas.

— Já está aqui? Espero que não tenha deixado nenhum olho roxo de novo.

Ouvindo uma voz do outro lado da enfermaria, Violet sentou-se rapidamente na cama e olhou em volta, apenas para encontrar uma mulher de jaleco branco de costa para ela.

A mulher se virou e arregalou os olhos, riu baixo e se aproximou feliz.

— Desculpa, achei que fosse outra pessoa. — Ela suspirou ainda rindo, aquele tipo de felicidade estampada no rosto da mulher era estranhamente familiar.

Suavemente ela passou algumas mechas de cabelo para trás de sua orelha, um brinco dourado estava preso em sua orelha, uma joia simples e muito bonita.

— Você está bem? — Perguntou, a cabeça levemente inclinada para o lado, como se a examinasse.

— Hã... sim. Claro. Claro. — Desceu da cama da enfermaria, sorriu para a mulher.

Aquele sorriso não poderia convencer aquela sábia mulher, já estivera tantos anos ali trabalhando como enfermeira e sabia diferenciar muito bem uma boa mentira. O que lembrava um tempo atrás quando um garoto viera e se deitara ali mesmo dizendo que sentia uma dor profunda em seu peito. Riu sozinha, lembrando-se que na verdade era apenas um problema romântico.

Qual seria então o problema daquela garota?

Antes mesmo que pudessem conversar, a porta se abrira em um movimento rápido e forte, uma garota entrara com uma voz tão alta e alegre.

A enfermeira a empurrou de volta para a cama e fechara as cortinas brancas escondendo-a.

Eu vim vê-la! — dissera uma voz alta, um tom tão alegre preenchia a enfermaria, e espiando sobre a fresta entre duas partes da cortina ela observara um cabelo colorido.

Marjorie.

Incrível como as duas frequentemente se esbarravam, era o destino? Coincidências não podiam existir, não quando ocorriam diversas vezes.

— Marjorie. — A enfermeira dissera. — Achei que não viria dessa vez.

A garota riu e a empurrou de leve com o ombro.

— Você sabe que eu não deixaria de vê-la. Não quando tenho sérias dúvidas.

Sentando-se em uma cadeira giratória a enfermeira a olhara de forma engraçada, cruzara os braços e esperava que Marjorie continuasse a falar. A garota dos cabelos lisos e coloridos sentara na mesa de escritório da mulher e cruzara as pernas. Seus pés alongavam-se girando de um lado e depois para o outro. Os olhos fixados em seus próprios pés, e em seu rosto uma grande dúvida se formava, mas não haviam palavras que pudessem ser expressas.

ALAN - O RITMO ESTÁ EM SEUS PÉSOnde histórias criam vida. Descubra agora