Nocif (coletânea de fanfics com Namjoon, Yoongi, Jin e Hoseok)

Animals: 1st

Oi, oi, oi!
Aqui estou eu com mais uma história com um tema mais pesado, provavelmente a última que irei escrever (vai que eu mudo de ideia), então, encarem como uma despedida hauahhah
Ainda não terminei o bônus de Red Lips, já podem me comer viva, ok? Mas antes de fazer isso, dêem uma chance a essa história.

Esse é um presente de aniversário MEGA atrasado para uma leitora muito querida do meu grupo (estou sem o user dela aqui – isso que dá mudar de celular e perder uma pa de coisas –, mas vou adicionar quando consegui-lo de novo). Identifique-se caso lembre-se disso, ahahhahaha
OBRIGADA, LOHRRAYNE PELA CAPA E BANNER MARAVILHOOOSOSOSOOSOSOS!!! Que talento, bixo! (não sei o user dela aqui do wattpad)
Boa leitura!

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            Mamãe levava as últimas caixas para dentro de casa, enquanto eu estava responsável por aparar a grama do jardim. Era a segunda vez que nos mudávamos só esse ano, pois ela arrumou um caso bem problemático com um rapaz, o qual não a deixava em paz de forma alguma. Divididos por mais de três mil quilômetros, seria bem difícil de encontrar-nos agora ao menos.

3 meses depois

            O local era tranquilo e, a vizinhança, agradável. Na verdade, era agradável, porque eu nunca tinha visto meus vizinhos da casa ao lado esquerdo da nossa (quanto menos gente fofocando melhor!) e os outros não paravam em casa, sempre viajando. Sinceramente, voltar para o interior foi a melhor ideia do mundo! Eu já tinha terminado o colégio, porém, não tinha ideia do que cursaria na faculdade. Fiz as provas para profissões aleatórias numa faculdade que ficava a uns dez quilômetros da cidade, sendo que existia uma van que passa por aqui e podia me deixar lá, e passei em psicologia. Não era meu sonho, talvez uma espécie de objetivo apenas, mas dava para o gasto. Porém, me matriculei apenas para o próximo semestre, então, eu estaria tendo 6 meses sabáticos, apenas para me curtir.

            Nada de interessante acontecera nos últimos dias, pensei. Minha mãe estava empenhada em seu emprego novo numa empresa que ficava também fora da cidade. Ela entrava às sete da manhã e saía às nove da noite e eu achava isso trabalho escravo, sério, e também estava virando uma workaholic pouco a pouco! Loucura! Bem, enquanto eu não ia para a faculdade, encarreguei-me de fazer minhas próprias refeições, ir ao mercado e afins, pois, se dependesse dela, morreria de fome. Via uns tutoriais no youtube, dava tudo certo e, apesar da comida não ficar tão boa, pelo menos, nunca queimei nada, era comestível.

              Decidi levantar e fazer algo (sedentário ainda, claro). Fui até a geladeira, procurar algum doce ou qualquer coisa que enchesse minha barriga pelas próximas três horas. Como resultado, não achei porra nenhuma. Ótimo, parecia que teria de seduzir os moços que trabalham no mercadinho da esquina com meu pijama suuuper sexy, que nem pijama de verdade era, porque não gastava dinheiro com aquilo.

            Peguei cem reais e dei uma olhadinha no espelho do meu quarto. Eu iria pagar muito micão usando shorts cinza e regata do kung fu panda? Sim. Eu estava ligando? Hm... não.

            Saí de casa saltitando e com aquela cara de menina da cidade rebelde que não se adequa aos padrões do campo, afinal, nenhuma moça de família sairia na rua assim. Deu vontade até de sair esbanjando meu celular por aí como uma boa patricinha e postar mil selfies com tags escrotas – #PartiuCompras, #PartiuIrNoMercado #FollowForFollow (ai, credo) –, mas eu era (sou) feia e não queria poluir o feed das poucas pessoas que me seguiam com aquele lixo.

            Fui para o mercado suuuper animada, queria logo seduzir cada uma das moças que ficavam no caixa e que com certeza aprovaram meu look "garota moderna que se empodera" e "não ligo para padrões" (só que não). Eu me senti uma aberração no meio das garotinhas e senhoras de vestido estampado. Ok, eu era uma aberração, principalmente para o povo dessa cidadezinha pacata do interior, e tinha de me acostumar com aquele fato.