Clube Dos Sete • The System Black | BTS

➝ capítulo vinte e sete

À   P R O V A

D E   B A L A S

Depois, que Suga e Chim, terminaram de instalar as câmeras de vigilância, ao redor da casa, os dois voltam para dentro. A comida já estava pronta a um tempo, mas todos esperaram pelos dois para comer, exceto, Tae que foi liberado, já que tinha passado o dia todo fora, e parecia bem cansado, ele meio que teria um trabalho fixo todos os dias por um tempo indeterminado. Ele escrevia as informações coletadas no mural da sala, como os horários em que Jae chegava no trabalho e saía, isso poderia mudar de acordo com os outros dias da semana, não seria um trabalho rápido.

Kessie estava certa, isso ia levar tempo demais, mas a perfeição vem com planejamento e organização. A equipe, sabia muito bem o que estava fazendo, e a jovem teria que usar esse tempo para se fortalecer. Kessie continuaria com suas aulas de luta com JJ, mas infelizmente não poderia atirar na casa, já que eles não tinham nada ali que bloqueasse o barulho, que os tiros causariam no lugar. A casa tinha um porão, que eles ainda não tinham acessado desde a "mudança" forçada deles. Kessie estava disposta a arrumar o lugar, e levar tudo o que eles tinham ali na sala para o subsolo, era mais seguro.

Depois do jantar, todos se dispersaram aos poucos, cada um para o seu canto, como já estavam acostumados. Kessie continuou ali, esperando que o lugar se desocupasse para ela trabalhar na organização do porão. Chim subiu para o seu quarto, os dois não se falaram muito naquele dia, Kessie se sentia um pouco frustrada, mas estava se mantendo paciente em relação a eles dois.

Ela pegou uma caixa no canto da cozinha, e a levo até a sala guardando tudo o que fosse relacionado ao trabalho deles ali dentro. Alguns equipamentos de vigilância jogados na mesa, papeis de Kook rabiscados no canto do sofá, e algumas imagens e recortes de jornais, que Tae tinha acumulado.

"Tão bagunceiros".

Ela reclama jogando tudo na caixa.

— Quer ajuda? — uma voz calma surge.

Kessie volta seu olhar para a direção da voz, e vê Chim parado ao lado da parede, escorado ali, com um sorriso debochado no rosto, como sempre.

— Não seria ruim. — ela o responde, com um sorriso forçado no rosto.

O rapaz se aproxima, o mais devagar possível, com uma preguiça evidente. Chim vai até a parede, e desamarra o mural, um lado por vez, e o coloca no chão pronto para ser movido dali. Kessie continua pegando tudo o que encontra ali, que não fosse natural de uma casa comum, até que a caixa se enchesse.

— Fizemos uma bagunça aqui hoje. — ele diz, cocando a nuca. — Normalmente, somos mais organizados. — ele se defende.

— Estou esperando, essa fase organizada. — ela sorri.

Os dois, pegam tudo o que conseguem de uma vez, e caminham para o fim do corredor, onde tinha uma porta ali, no meio de madeira. Kessie toca a maçaneta, e a gira de uma vez abrindo-a, fazendo com que uma luz forte se acenda, revelando uma escadaria. Ela avança degrau por degrau, com cautela, pois estava carregando o mural em suas mãos, Chim a seguia carregando a caixa mais pesada.

Chegando no fim da escada, Kessie encontra um lugar espaçoso, e bem arejado, tinha algumas janelas na altura do teto. Ela caminha até o meio da sala, e deixa o mural em um canto escorado em uma viga de madeira. Chim se aproxima colocando a caixa em cima de uma mesa grande que estava ali.

— Interessante. — ele diz olhando em volta. — O que Tae fazia aqui? — ele pergunta baixo como se fosse apenas para ele.

— Será melhor, se concentrarmos toda a operação aqui embaixo, para não chamar atenção. — ela diz.