➝ capítulo cinquenta e nove

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T U D O

O U   N A D A


O corredor fica silencioso, depois que Joon consegue derrubar todos os homens. Seu braço ainda sangrava com o disparo de raspão que tinha recebido. Ele se levantou com dificuldades e andou até a porta, que parecia ter ficado ainda mais longe. Seus olhos pesaram e todo seu corpo parecia mais fraco agora. Joon e sua equipe ja tinha passado por muita coisa, até aquele momento. Encarando aquela porta, ele via a chance de acabar com tudo aquilo de uma vez, e seguir a sua vida, sem se preocupar com esse peso que ele estava cansado demais para carregar.

Joon girou a macaneta da porta enquanto sua outra mão ele segurava sua pistola, que por um milagre ainda tinha balas. Ao fazer isso, um disparo passou por seus olhos e acertou a parede perto dele. Jae estava do outro lado da sala, e segurava uma arma também. Ele atira outra vez e Joon desvia, se escondendo atrás de um sofá que estava ali, para decorar o lugar.

— Joon, você não desiste nunca porra? — Jae pergunta, descontando toda sua raiva.

— Você também não desiste. Continua indo atrás de mim! — Joon o provoca.

— A polícia ja está chegando... Vocês não tem mais para onde fugir.

— Você também não tem! — Joon se levanta rapidamente, e atira na direção de Jae, revidando.

— Isso não vai acabar com a minha morte... — Jae diz, se protegendo dos disparos de Joon.

— Não se preocupe com a gente Jae, ja somos bem grandinhos...

Em fração de segundos, os dois saem de suas respectivas proteções, e atiram um contra o outro. A bala de Joon, acerta Jae no coração, ele cai de uma vez no chão ainda consciente. Joon também acaba sendo atingido na barriga, ele grita de dor e cai sentado do outro lado da sala.

— É... Dessa vez você conseguiu me pegar de surpresa. — Jae fala, com uma voz fraca.

— Você mirou na cabeça? — Joon ri, e cospe sangue ao fazer isso.

— Eu errei...

— Você nunca erra, Jae Yang.

— A polícia vai te levar Joon, acabou pra você também... — Jae também cospe sangue, e começa a perder o ar.

Joon olha para ele de longe, vendo sua dificuldade e sente sua morte chegando. Nenhum dos dois apontou para a cabeça um do outro. Joon vestia um colete, mas a bala atravessou de alguma forma. O material acabou não aguentando, mas impediu que a bala fosse ainda mais fundo, do que tinha ido. Ele tenta se levantar, mas suas pernas falham, e ele sorri frustrado.

— Merda...

...

— Eu não consigo ver mais nada Kessie. — Suga olha para Kessie, preocupado com Joon. — Ja faz um tempo que ele entrou lá...

— Eu vou até lá. — Kessie se levanta  pronta para encarar a batalha.

— Nem pensar. — Suga também se levanta. — Eu vou, e você fica aqui.

— Não mesmo! — ela para na frente da porta. — Se algo der errado ai, — ela aponta para a mesa. — eu não vou conseguir arrumar.

Suga olha para situação e respira fundo. Ele sabia que Kessie estava certa, e aquele não era o momento de discutir, pois eles precisavam ser rápidos.

— Tudo bem. — ele volta para a mesa, emburrado, pois sabia que Kessie tinha razão. — Tome cuidado Kessie, não é como o treinamento que você recebeu...

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