Clube Dos Sete • The System Black | BTS

➝ capítulo quarenta e dois

S E Q U E S T R O

A equipe espera em prontidão no lugar combinado. Jae Yang deixa o prédio no horário em que Tae teria falado anteriormente, ele sai sozinho e atravessa a rua em direção ao restaurante. Seus seguranças continuavam parados em frente ao prédio sem se moverem, estavam apenas o observando de longe e trocando poucas palavras pelo o que parecia um comunicador em seus ouvidos. Joon dá o sinal para que JJ fique atento ao momento certo de atacar Jae, deixa-lo desacordado era a melhor opção que eles tinham no momento.

Assim que Jae atravessa a rua os demais geram uma distração para que os guardas não notassem a movimentação em volta de Jae. JJ se aproxima sorrateiramente e acerta a nuca de Jae que cai em seus braços, JJ acena para as pessoas simulando que o amino estava passando mal e o arrasta para o beco. A ação acontece rápido demais, eles entram na mini van com Jae desacordado.

— Veja se ele não tem nenhum tipo de rastreador, não quero perder outro "esconderijo". — Joon fala observando ao redor.

— Certo. — Suga se aproxima. — Vou passar o detector nele...

— Eu acho que ele ia se encontrar com alguém no restaurante. — JJ fala. — É muito estranho que os guardas não o acompanhe ali.

— Também acho, poderia ser o próprio Erick ali dentro... — Joon reflete. — Você prestou atenção se alguém percebeu a movimentação?

— Sim senhor. — JJ o responde. — Apenas duas senhoras que estava lá fora viram quando ele desmaiou em cima de mim. — ele olha para fora. — Eu disse que ele estava passando mal e que o levaria...

— Certo... Acredito que não será nenhum problema, o pegamos em um ponto cego no fim das contas.

— Estou saindo. — Jin fala dando partida.

— Pode seguir Jin. — Joon dá a confirmação para que ele siga caminho.

...

— Eu acho que seria melhor se você não se aproximasse dele Kess. — Kook fala.

— Eu preciso.

— Eu concordo com ele. — Chim fala.

— Olha, vocês precisam me entender... — ela suspira. — ...Eu preciso olhar na cara dele e entender o que está acontecendo. Como ele conhece aquele cara e...

Kessie vacila.

— Calma... — Chim toca o ombro da jovem que parecia estar mais nervosa do que o normal.

— Eu... Eu preciso entender... Meu pai... eu nunca vou esquecer o que vi.

— Sinto muito por isso. — ele continua. — Se pudesse... Eu. — ele tenta buscar as palavras mas não as encontra. — Ah, eu nem sei.

—Não adianta lamentar agora. — ela diz. — Já foi consumado, e agora ele não está mais aqui...

— Sentimos muito, Kess. — Kook fala com um pesar em sua voz.

— Eu estou sendo dramática. — ela se levanta de uma vez. — Com licença, eu vou treinar um pouco la embaixo.

Ambos acenam positivamente com a cabeça, notando que no momento isso seria o melhor para a jovem que precisava extravasar sua raiva em algum lugar, melhor que fosse em um saco de areia ao invés do tio que logo mais estaria ali indefeso para ela agredir. Kessie deixa a cozinha em passadas largas em direção ao porão, chegando lá ela nota que o mesmo está modificado e com menos coisas agora. Ela acende as luzes e tira as sandálias ficando mais confortável.