JACOB E RENESMEE

33º

PARTE RENESMÉE:

Finalmente chegou o dia em que vou para a casa de Charlie. Estou muito feliz! Adoro passar tempo com Charlie, porque ele é engraçado sem saber que é.
Ele me lembra tanto a minha mãe! Tanto fisicamente quanto o temperamento. E dá para ver o quanto, ele ama a minha mãe.
Ele liga quase todos os dias como saber como todos estão, principalmente eu.

Ontem, meu pai perguntou o porquê da minha cama sentir cheiro de cachorro molhado. E acabei dizendo que Jacob veio me visitar, sem contar os detalhes claro! No começo, ele me olhou meio desconfiado mas logo um sorriso escapou do seus lábios. Passamos um tempo juntos. Ele me perguntou como foi a escola e o que eu tinha comido enquanto eles estavam fora. Logo após jogamos baralho. E como sou ruim nisso, meu pai ganhou quase todas a jogadas. Só ganhei uma...Por sorte!

Estou no meu quarto, guardando as minhas coisas dentro de uma bolsa de costas. Eu não precisava levar muita coisa, já tinha algumas roupas minhas lá. E eu poderia usar as da minha mãe. Vantagens de ter o mesmo tamanho de roupa que ela.

Vou até o meu banheiro, pego meu shampoo, meu condicionador, minha escova, minha escova de dente, minha pasta e meus absorventes. Coloco tudo numa nécessaire e então coloco na minha bolsa.
Escuto um barulho vindo da porta. Olho para trás e vejo minha mãe com um pequeno sorriso. Olho para a mesma e em fração de segundos, ela já estava ao meu lado.

-Já está tudo pronto filha?

-Sim!-Digo pegando meu carregador. Quando me viro vejo ela remexendo com sua velocidade na minha bolsa. Reviro meus olhos.

-Você esqueceu de calcinhas.-Ela diz pegando algumas no meu armário.-Como você pode esquecer de calcinhas filha!-Ela diz colocando as calcinhas na minha bolsa de costas.

-Porque eu já tenho lá!-Digo colocando meu casaco xadrez.

Ela pega a minha bolsa da escola escola enquanto eu pego a minha de roupas. Apago a luz do quarto e então minha mãe vai até o carro depois de pegar a minha bolsa de roupa. Vejo meu pai me olhando com as mãos nos bolsos. Sorrio para o mesmo então chego perto dele.

-Se cuide.-Ele diz de cabeça baixa.

Eu sei que meu pai vai sentir minha falta mas ele não quer dizer. Sorrio e o abraço. Ele deposita um beijo na minha cabeça. Ele retribui o abraço colocando sua cabeça na minha.

-Charlie é policial. Não tem como acontecer alguma coisa de ruim comigo.-Digo aproveitando do abraço do meu pai.

-Eu sei.-Ele fala quase num sussurro.

Ficamos um tempo assim até que eu me afasto e ele me olha sério.

-É melhor você ir, antes que sua mãe buzine.-Ele diz olhando pela janela.

-Eu te amo.-Falo dando um beijo na sua bochecha e logo abrindo a porta de casa.

-Eu também.-Ele diz num grito com um sorriso.

Saio de casa e entro no carro na minha mãe. Ela sorri e então começa a dirigir.

O clima está úmido. Só fazia alguns minutos que a chuva tinha parado de cair. A neve estava derretendo. O clima não estava frio o suficiente para nevar.
A minha mãe como todos, estava dirigindo rápido mas não tão rápido como o meu pai.

Minutos depois chegamos na frente da casa de Charlie. Saio do carro e minha mãe me segue. Pegamos minhas coisas e então olho para o lado e vejo Sue e Charlie na frente da porta.
Sorrio e então corro até o mesmo. Um pequeno sorriso discreto escapa do seu rosto e o mesmo me abraça.

-Estou aliviado de ver que você não chegou como uma velha de 65 anos.-Ele diz num sussurro.

-Charlie!-Sue diz um pouco alto.