Parte 1 - Quando a carne treme...

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Aiii gente!! Estou muito feliz com todos vocês que vieram aqui prestigiar minha história.

"Apenas uma noite" foi escrito em 2014, desde então, muita coisa mudou na minha escrita, mas este conto é meu xodó, tipo aquela história que a gente guarda no coração.

Vejam que os protagonistas não têm nomes, porque deixei isso a cargo de vocês. Deem seus nomes favoritos, para a estagiária doidinha e o chefe sedutor. Contem-me!

Era meados dos anos 80 e eu acabava de completar 18 anos

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Era meados dos anos 80 e eu acabava de completar 18 anos. O que poderia ser melhor do que viver o frescor da juventude naquela década perdida? Talvez nada, mas eu sentia que estava no lugar certo e na hora certa, sempre. Adorava dançar e gritar somos tão jovens, com Renato Russo. Invadia praias, com o Ultraje a Rigor. Vendia saúde, como Rita Lee e sofria várias revoluções por minuto, em minha cabeça de menina querendo ser mulher. O corpo bem feito, cheio de curvas e os hormônios à flor da pele, provocavam a gula dos olhares masculinos, eu percebia, mas não dava à mínima, não fazia diferença para mim. Queria me divertir, estudar, estar no meio dos jovens, tomar meu gim-tônica e ensaiar meus passinhos com as amigas. No geral era bem-comportada e relacionamentos superficiais não me interessavam. Havia decidido que só me entregaria a alguém, quando estivesse realmente apaixonada, e a maioria dos garotos não me despertava absolutamente nada. Bastavam quinze minutos de conversa, para que a graça daqueles rostos bonitos fosse pelo ralo junto com meu eventual encanto.

Então, comecei a trabalhar. Não fui muito animada, pois naturalmente, toda mudança é difícil e o medo do desconhecido causava-me um efeito avassalador, e eu nunca tinha trabalhado. Cheguei muito apreensiva, mas para minha surpresa fui muito bem recebida e, rapidamente, adaptei-me a rotina do lugar. Contudo, aconteceu mais do que isso. Lá, eu conheci um homem que me entusiasmou e balançou, profundamente. Era um cara sério. Tinha cabelos escuros e lisos, que insistiam em cair em sua testa, fazendo com que tivesse que puxá-los para trás a todo instante, e quando eu dei por mim, estava tentada a enfiar meus dedos por sua cabeça para ajudá-lo a se livrar da mecha teimosa. Meu Deus! Ele conseguia ser excepcional, pelo menos meus olhos o viam assim. Não entendia nada de moda e elegância, todavia, quem se importaria com roupas? Todo o resto era perfeito! Sua pele dava inveja, era dourada e macia e de vez em quando ele não se barbeava e isso dava a aquele rosto, aparentemente sério, um ar mais despojado e muito charme. Seu perfume era suave e natural. Os olhos castanhos e brilhantes, quando cruzavam com os meus, me paralisavam e eu não conseguia desviá-los. Seu sorriso era tímido, meio torto e maroto. Havia algo nele que me enfeitiçava. Somado a tudo aquilo, a boa energia e a doçura do moço eram como néctar da flor para insetos. Irresistível!

Eu achava que aquele homem jamais me olharia, e sonhava com ele até de olhos abertos. Despertou-me algo diferente. E a partir dali, não sei mais dizer onde ficou a garota que pouco se importava em agradar aos homens.

Aquele era diferente para mim e quando menos esperava estava divagando, com os pensamentos voando longe e sempre de encontro a ele

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Será fácil conquistar o bonitão? O que vocês acham? Ela consegue?

APENAS UMA NOITEOnde histórias criam vida. Descubra agora