Ela, ainda uma menina, linda, virgem e descobrindo, pela primeira vez, o poder da sedução. Ele um homem bonito, inteligente, irresistível, mais velho e quase perdendo a razão.
A volúpia aflorava de cada parte do corpo, feminino, jovem e perfeito e e...
Boa noite, queridos e queridas. Chegando para trazer o último capítulo do ano.
Finalmente a sós, o que nosso casal quentinho tem para vocês? Bora ler?
Não esqueçam de deixar seu comentário e a estrelinha de "gostei", para concorrer ao sorteio do final!
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Cumprimentei a secretária, uma senhora bem simpática com quem eu falava, diariamente, ao telefone. Ela sorriu amistosamente e antes que pudesse avisá-lo sobre a minha chegada, ele apareceu sorrindo e a dispensou. Assim que fechou a porta, à chave, atrás dela, foi me levando para a sua sala. O simples toque daquela mão na minha fez meu corpo vibrar. Não era algo que eu pudesse controlar, apenas acontecia.
Um par de lindos olhos castanhos estacionou em minhas íris brilhantes da mesma cor. Um sorriso torto se desprendeu daquele rosto de pele dourada, tão fácil, porém timidamente. Algo que chegava a contrastar com a sensualidade daquele homem naturalmente sedutor.
Eu contava os segundos para que ele me tomasse pela cintura e grudasse seu corpo ao meu.
Sem querer esperar mais, dei um passo até a cadeira onde depositei minha bolsa e acomodei os papeis que havia levado, em sua mesa bagunçada, sentindo o peso de sua mirada sobre mim.
Virei devagar e me aproximei dele. Tão pequena, coloquei-me nas pontas dos pés para receber o beijo quente, lascivo e intenso.
Em poucos segundos estávamos gemendo e nos agarrando como se o mundo fosse acabar dali alguns poucos minutos, ou talvez, como se pudéssemos nos arrepender se parássemos para pensar.
Estávamos sozinhos, tínhamos tempo, e engolíamos um ao outro. Exatamente como eu sempre imaginei.
O toque estridente e insistente do telefone, fez com que nos separássemos, devagar, quase impossibilitados de descolarmos nossos lábios e corpos.
Enquanto o homem atendia a ligação, depois de limpar a rouquidão que se instalara em sua garganta, eu, ofegando, olhava para o sofá de couro marrom e a sua desorganizada estante de livros, tentando conhecer um pouco daquele ambiente e lhe dar privacidade.
Fui sacudida e virei perplexa, com a surpresa que chegava aos meus ouvidos. A voz do moço encantava-me, pronunciando um francês fluente e me causando sensações loucas, que reverberavam por todo meu corpo.
Incapaz de manter o controle, ainda que não fizesse ideia do que ele dizia, dei a volta na mesa e empurrei sua cadeira para trás, apossando-me do seu colo. Ele me recebeu com empolgação, ajeitando-me numa de suas coxas. Seu braço livre enlaçou minha cintura, e eu fiquei ali, agarrada ao "mestre do beijo", e deixando mordidas em seu pescoço, rosto, nariz. E era recompensada com selinhos da boca mais linda que a minha já havia tocado.
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