Parte 6 - Quando o passado bate na sua porta...

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E o ano novo chegou! Xô passado! Vamos abrir as portas para as coisas novas que estão surgindo, mas... E se o passado fizer parte do que vamos viver no agora? Que seja bem-vindo, né? Se prestar, pode!!

Então chega de blá, blá, blá e vamos saber do nosso casal mega enrolado.

Beijos!


                                                              ***


Tiramos conclusões erradas com respeito aos desfechos de nossas histórias. Ainda que o tempo passe na velocidade de um jato e deixemos muitas coisas para trás, algumas feridas podem ser reabertas, alguns demônios podem sair das trevas e algumas chamas jamais se apagarão. Se isso é bom? Pergunta difícil que eu não saberia responder.

Sempre fui uma filha exemplar, na medida do possível! Formada, seguia uma promissora carreira, falava duas línguas, fiz algumas viagens internacionais a trabalho e ganhava o suficiente para manter meus luxos que, não eram muitos.

Após alguns porres com amigos e algumas baladas, ele surgiu. O tão sonhado primeiro amor. Um garoto lindo, inteligente e pasmem: um ano mais novo que eu. A rainha dos homens maduros e experientes, fisgada por um piá! Foi sublime, intenso, arrebatador, em todos os sentidos. O amor na mesma proporção do tesão, do ciúme e da incompatibilidade de gênios. O primeiro tudo: Amor, homem, namorado, noivo, marido, escândalo por ciúme, traidor... Causou minha primeira viuvez de falecido vivo. O final foi derradeiro e com a mesma fúria que aquilo começou, também acabou. Resultado? Dor, raiva, saudade, divórcio, divisões de bens e briga pela guarda do Roxy, nosso gato. E ficou aquela ressaca, e meu mantra era "nunca mais me envolvo"! Mas, essa é outra história, afinal, a gente não manda em nada.

                                                                                ***

    Eu acordei suada e tendo um orgasmo intenso. Olhei para o relógio e pulei da cama ao perceber que além de atrasada para o trabalho, estava exausta.     

     

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A água quente e a espuma escorriam pelo meu corpo, que ainda sensível, estremecia com as sensações do sonho que tive. Estranhamente percebi que havia marcas em minha pele. Como era possível eu me marcar daquela forma?

Desisti de tentar entender e corri para mais um dia de trabalho árduo.

Ao longo das horas me peguei várias vezes distraída com os flashes daquele sonho. Que homem era aquele, que conseguiu me amar com tanta volúpia a ponto de me fazer ter um orgasmo real?

Eu queria acreditar que era impossível, porém aquele rosto vinha me assombrando há algum tempo. Ainda via o brilho dos olhos castanhos, tentando me possuir a alma. E ele era senhor absoluto dela. Ouvia seus gemidos, enquanto ajeitava aquele corpo forte sobre o meu, beijando-me com paixão e prestes a me enlouquecer, como se fosse meu dono. Ele era? Como trabalhar?

APENAS UMA NOITEOnde histórias criam vida. Descubra agora