Ela, ainda uma menina, linda, virgem e descobrindo, pela primeira vez, o poder da sedução. Ele um homem bonito, inteligente, irresistível, mais velho e quase perdendo a razão.
A volúpia aflorava de cada parte do corpo, feminino, jovem e perfeito e e...
Oi gente!! Já estava com saudade do meu casal quentinho. E vocês? Curiosos para saberem o que a nossa maluquinha resolveu? Será que entrou? Fugiu? Vamos conferir?
***
Ele apareceu no alto da escada, na entrada da frente. Apoiou as mãos na grade de proteção e cravou o olhar em minha direção.
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Puxei o ar para dentro dos pulmões e paralisei com o vislumbre daquele rosto. Parecia, mas nada havia mudado. Ali estavam os mesmos lábios que tantas vezes se afogaram em meus beijos, o mesmo corpo imponente que me fazia arder de desejo, o mesmo charme sedutor de um ser ainda mais seguro de si. Tudo naquele homem maduro, misturava-se a sua própria imagem, de vinte anos passados. As palavras dele reverberavam, com intensidade, por todos os meus pensamentos.
"Precisamos nos encontrar o mais rápido possível".
Era certo e, ele sabia, que eu não seria capaz de fugir dali depois de vê-lo. Eu jamais consegui dizer não a ele. Era sua refém, sempre fui.
"A melhor coisa que me aconteceu na vida foi te reencontrar, minha querida"!
Somente alguns poucos metros nos separavam. Meus olhares se alternavam entre ele, o portão escancarado, convidando-me a entrar, e o retrovisor, por onde eu acompanhava o fluxo de veículos atrás de mim.
A indecisão tomava conta de todo meu ser.
"Venha pra mim, meu amor"!
Pisei no acelerador e o ronco do motor o colocou atento. Mantive o carro parado e ele começou a descer as escadas. Acelerei e num ato desesperador e impensado, coloquei o carro em movimento. Ele virou com uma expressão de quem nem acreditava no que via.
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Acompanhou o veículo se afastando da entrada e exigindo espaço na avenida. Num completo modo automático, dirigi sem qualquer destino. Segurei o choro, engoli o medo e quase vomitei o arrependimento. Não fazia ideia da merda que se passava comigo e muito menos do que eu estava fugindo.
"Quero e preciso ver você, beijar você, amar você..."!
Parei diante do sinal vermelho. A voz dele ainda ecoava em meus ouvidos:
"Não adianta fugir. Estamos ligados para sempre, moça. Será assim, até morrermos!"
Ouvi as buzinas atrás de mim. Assustada, pisei forte no acelerador. Ele estava certo, não podíamos mais fugir. Não dava mais para negar. Ele também era tudo que eu precisava.
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"Temos uma grande amizade, mas acima de tudo, nós nos amamos e nos desejamos"!
A noite começava a cair e as luzes, projetavam-se sobre a cidade. Tentando organizar meus pensamentos e me situar, percebi o quanto havia me afastado. Eu precisava voltar. O horário não favorecia uma boa performance ao volante. Os engarrafamentos espremiam os carros, o som dos motores e buzinas me angustiava e a ansiedade oprimia meu coração. Ele precisava estar lá ainda. Eu tinha que encontrá-lo. Pressa virou meu nome e medo, meu sobrenome. Peguei uma via rápida e acelerei.
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"Toda manhã eu acordo e imagino você aqui."
Olhei pela janela e a sensação que tinha era de que todas as pessoas corriam junto comigo. Todos tinham pressa de chegar a algum lugar. Quantas daquelas mulheres seriam tão covardes quanto eu? Quantos homens como ele, teriam sido deixados para trás, naquele momento? Meus pensamentos me atormentavam e por mais que eu lutasse contra, meu coração só fazia gritar o nome dele.
"Fico louco, só de pensar em você"!
Screeeeech! Os pneus gritaram ao delizarem pelo asfalto. Atravessei a preferencial. Craaassshhhhh! Foi o último som que ouvi, antes que os vidros estilhaçados revoassem por todos os lugares.
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***
Confesso que por isso, nem eu mesma esperava!! Mas, o que mais poderíamos esperar da "rainha do drama", né?
Até semana que vem. Espero que estejam gostando e deixem suas estrelinhas aqui! Beijo!!
