Parte 2- Quando perdemos a razão...

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E aí, queridos e queridas? Como estão? Alguém ansiosa(o) pela continuação da nossa história fofa e quentinha? Espero que sim! Então vamos saber como anda o progresso do nosso casal...

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Eu descobri o poder e o magnetismo que aquele homem tinha sobre mim. Algo que nem imaginei que pudesse existir e ser tão forte.

Em meus momentos de solidão, eu o imaginava me beijando e tirando minha roupa. Tinha pressa de me possuir, tocava e sugava meus seios, como se fosse o que ele mais tivesse desejado em toda a sua vida. Aquilo era tão louco e impossível. Eu o desejava e tudo não passava de fruto da minha imaginação. Éramos completamente opostos e não haveria a menor possibilidade de meus sonhos se concretizarem.

 Éramos completamente opostos e não haveria a menor possibilidade de meus sonhos se concretizarem

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Estava fascinada e sentia o corpo estremecer cada vez que ele se aproximava. Chegava a rir de mim mesma. Eu era só uma garota boba e ele, um cara feito na vida, lindo, muito ocupado e assediado por todas as mulheres que passavam por ali. Qual seria a minha chance? Porém, não podia deixar de pensar que, todas aquelas sensações me divertiam. E eu queria mesmo era me divertir, lembram?

Pior foi quando me dei conta de que estava em completo transe, fora da casinha, vendo-o entrar no departamento, com alguns colegas de trabalho. Não deu para desgrudar os olhos daquela tentação em forma de gente. Os cabelos molhados, pois fazia natação e tinha acabado de sair da piscina, o sorriso tímido, a camisa um pouco aberta, mostrando uma pequena parte do peito dourado, foi enlouquecedor.

Fui trazida de meus devaneios devassos e senti o rosto queimar, quando um dos rapazes pediu algo e me trouxe de volta a realidade. Sabia Deus há quanto tempo o moço falava comigo e eu não fazia ideia do que ele queria. Ah! Mas, não dava pra ficar imune aquela presença, e senti medo que eles tivessem percebido os meus olhos gulosos sobre aquele ser. Incrivelmente, era exatamente assim que aqueles caras me olhavam, com fome, com gula, mas nenhum interessava, a não ser o dito cujo.

Ele costumava tocar suavemente meu pescoço, sob meus cabelos e sorrir ao falar comigo. Era extremamente carinhoso e banal para ele, fazer aquilo, porém meu corpo tremia, como se me enviasse descargas elétricas, diretamente por entre as pernas.

Quando sozinhos, numa tarde qualquer, percebi que também mexia com ele, quando nossos olhos se encontraram e os dele faiscaram. Ele umedeceu os lábios com a língua, quase perdi a sensatez e, a partir daí, eu soube que tudo seria possível.

E o destino parecia estar colaborando para que o estrago acontecesse. A equipe toda entrou em férias coletivas. Como eu era apenas estagiária, recém-contratada, fazia a minha jornada normalmente. Como ele era um chefe dedicado, cumpria diariamente seus horários.

Eu passei a me sentir mais mulher e a usar roupas que valorizavam minhas curvas. Jamais deixava de fazer uma maquiagem discreta, mas que destacava minha beleza exótica e meus cachos estavam sempre, impecáveis.

Tornou-se perceptível os efeitos que minha presença causava nele. Aqueles olhos brilhantes denunciavam.

Ficávamos sozinhos o tempo todo e cada dia mais próximos. Era fato que, quando ele entrava todo apressado e desajeitado, para me passar trabalho, meu coração disparava e meu sorriso delatava como eu ficava feliz em vê-lo. E cada dia, o moço chegava mais perto. Quando parava em pé ao meu lado, era impossível trabalhar, com aquelas coxas roçando levemente a lateral do meu braço. Ele arqueava para ler o que eu escrevia e ficava tão próximo que seu cheiro me inebriava, fazendo-me fechar os olhos e segurar a vontade de gemer, quando nossas peles se tocavam. Naqueles momentos eu só pensava em um dia, deslizar as mãos por aquelas pernas longas e fortes, até encontrar algo que queria muito.

Estávamos a ponto de perder o controle, não dava mais para fingir que nada estava acontecendo.

E naquela bela tarde de verão, eu tinha meus cabelos presos num rabo-de-cavalo no alto da cabeça, e usava um vestido de malha azul, grudado no corpo. O calor estava insuportável e eu massageava e tentava alongar meu pescoço, quando ele chegou.

Cumprimentou, chamando-me de querida, sorrindo. Gostou do que viu. Parecia mais feliz, porém ele sempre estava de bom humor.

Sem que eu esperasse, entrou por trás de minha cadeira e suas mãos substituíram as minhas. Tocou meu pescoço com os polegares, massageou meus ombros e me deixou muito nervosa. Eu simplesmente não consegui reagir. Meu coração estava louco e pulsava em minha garganta e eu só pensava que ele poderia ouvir ou sentir meus batimentos, enquanto seus dedos deslizavam por minha pele. Meu corpo todo tremia. Fechei os olhos para sentir cada toque daquelas mãos grandes e macias. Eu estava fora de mim. Não queria que aquele momento passasse, mas de repente, ele parou. Abri os olhos e o vi, sem falar uma única palavra, caminhando até a porta e, antes de sair em direção à sua sala, voltou-se e deu um sorrisinho torto e safado.

Como eu poderia me concentrar? Puxei o ar profundamente, algumas vezes, e corri para o banheiro. Lavei o rosto, respirei fundo por mais umas dez vezes, porém nada arrancava aquele desejo de mim. Quis ardentemente que ele voltasse e cheguei a pensar em ir até lá e me jogar em seus braços, mas antes que pudesse decidir, ele voltou.

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E é agora? Será que a coisa esquenta? Até onde eles irão? Façam suas apostas! 
Deixo beijos e até daqui a pouco!! 

E é agora? Será que a coisa esquenta? Até onde eles irão? Façam suas apostas! Deixo beijos e até daqui a pouco!! 

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