Ela, ainda uma menina, linda, virgem e descobrindo, pela primeira vez, o poder da sedução. Ele um homem bonito, inteligente, irresistível, mais velho e quase perdendo a razão.
A volúpia aflorava de cada parte do corpo, feminino, jovem e perfeito e e...
Boa tarde! Como prometido, estou chegando com o último capítulo. Não foi muito fácil me despedir do casal quentinho. Eu sou mesmo apegada as minhas crias. Mas, chega de blá, blá, blá e vamos ao que interessa, né?
***
A cada sorriso que brotava de meus lábios quando eu pensava na que fora a melhor noite da minha vida, uma lágrima descia por meu rosto. Um misto de sentimentos rasgava todo meu ser. Eu era então culpada, por não ter resistido e ter me entregado a uma paixão proibida. Brinquei com os sentimentos da pessoa que sempre primou por me fazer feliz. Fui egoísta e pensei apenas em mim. Feri o coração do homem que queria me levar ao altar e construir uma família comigo. Virei sua falecida viva.
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Eu queria odiar o "mestre do beijo", por ter levado minha sanidade, mas a única coisa que meu coração fazia era amá-lo. Sim! Era amor o que eu sentia por ele, naquele momento e, talvez tenha sido, desde o primeiro momento que o vi. E o que o amor faz com as pessoas? Cedo ou tarde, transforma tudo em saudade, em dor. O amor segue o tempo, vai embora com ele, na mesma velocidade.
Todos os dias, eu olhava no computador em busca de notícias. A saber, pelas suas postagens, ele vivia normalmente. A gente só não se falava. Muitas vezes eu digitava um "Oi..." e o apagava em seguida. No fundo, sempre senti uma esperança de receber uma mensagem, porém era claro que meus sentimentos não eram correspondidos. Ou eram?
Abatida, como nunca havia ficado, passava horas, depois do trabalho, olhando para o nada e ouvindo meu fiel e rouco Rod Stewart. O vinho tocava minha língua e era o gosto dele que vinha tão bem ao meu paladar.
Eu ainda sentia seus beijos em cada pedaço da minha carne e me perguntava: Por que somente eu sentia aquilo? Por que ele havia se saciado com tão pouco? De nada importavam as respostas. Fui eu quem deixou claro que seria apenas uma noite. Eu ditei as regras. Mas qual o problema em mudar de ideia? Como saber o que eu sentia, de verdade, até estar com ele? Até olhar naqueles olhinhos pidões.
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