Capítulo 11

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"Saio da minha sala e vou para o estoque, buscar algumas embalagens, olho para o Balcão e não vejo Mia, vejo um cliente entrando, droga, preciso arranjar alguém logo para cobrir Andrea.

-Mia, cliente.- grito e não há resposta, olho para a mulher que está entrando, parece estar vendendo alguma coisa.- Onde você se meteu?- ainda falo, sem resposta e vou para frente da Floricultura, e observo uma jovem mulher parada em frente ao balcão, ela é realmente linda, apesar da pouca idade.- Não queremos comprar nada.- retruco, olhando para seu carrinho e depois para seu olhar azul, tão azul, que me lembram o céu. Ela diz algo sobre vender bolos.- Já disse que não quero comprar nada. - Já estou sem paciência, mas aí ela fala que está aqui para o emprego. Encaro-a confuso, ela é muito nova para trabalhar.- para você?- ela faz que sim.- mas já não trabalha?- me explica que vende os bolos pela manhã, uma batalhadora, penso.- Não estuda?- me explica que está com a matricula trancada, isso não está certo.- Qual sua idade?- fala que vai fazer vinte, no final do ano, tão jovem e já esforçada, isso mexe de alguma forma comigo.- Mora perto? Pois não forneço transporte.- vamos ver até onde vai seu interesse. Para minha surpresa, aceita de imediato.

Mia aparece, dizendo que foi ao banheiro, a vejo sorrir para a menina e logo percebo uma conexão ali, escrevo o salário em um papel, um pouco acima do que pretendia pagar para outra candidata, ela mal olha o papel e aceita.

Fico pensando que realmente precisa desse serviço. Não sei o que me deu, mas me simpatizei de imediato com ela, com sua disposição, com sua coragem de correr riscos pelas ruas, a admirei naquele momento.

Ela e Mia vão resolver o problema do uniforme, fico no balcão algum tempo, pensando na beleza daquela menina, sim porque é uma criança ainda. Suspiro e vou para a minha sala, coloco minha playlist para tocar, trabalho pensando em Laurie, tão protegida pelos pais, tão mimada, totalmente antagônica dessa menina.

Passado algum tempo Mia aparece na porta da minha sala.

- Resolvido o problema do Uniforme.- fala sorrindo.- acho que teremos enfim uma funcionaria a altura de Andrea.

- Espero que sim, não aguento mais ir lá para fora.- falo mal humorado, não digo a ela que espanto os clientes com minha aparência, mas é isso que sinto.

- Você vai acabar mofado aqui dentro.

- Não vou não, tenho a estufa para ir.- falo com um meio sorriso. Ela revira os olhos.

- Esqueci que suas flores são mais importantes.- seu tom é de magoa, merda.

Levanto-me e vou até ela a abraçando.

- Não, você que é mais importante para mim, não se esqueça disso.- beijo o topo de sua cabeça, ela sorri.- trabalho Mia.- falo a soltando e voltando para minha mesa.

50 Tons- ForeverOnde histórias criam vida. Descubra agora