Ela, uma moça simples, sem recursos, nada sofisticada, mas com um coração de ouro.
Ele, rico, poderoso, tinha tudo, menos a felicidade de um amor.
Dois destinos que se cruzam, duas vidas que se completam.
Ela, apesar de não procurar por riqueza mate...
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E assim se passou algumas semanas, confesso que era bem cansativo, acordar de madrugada, andar horas para vender meus bolos e depois passar horas em pé na Floricultura, sem contar que quando chegava em casa, apesar de Tia Melanie sempre me mandar descansar, ficava a ajudando com os bolos e os chocolates, afinal, ela ia me buscar todos os dias, apesar que eu falava que não precisava, me sentia uma adolescente saindo da escola.
- Desse jeito você não vai arrumar namorado.- José falou um dia, olhei para ele com uma cara tão feia que ele saiu de perto de mim rapidinho. Confesso que não gosto dele, algo nele me deixa em alerta.
No mais tudo corria bem, Mia me tratava muito bem, estava sempre pronta a me ensinar e me ajudar em tudo. Fiquei sabendo que ela que gerenciava tudo na Floricultura, que Sr Grey apenas fazia os arranjos e cuidava das flores e que algumas delas, ele mesmo cultivava em uma estufa, que ficava em um quintal no fundo da Floricultura e que ele e Mia moravam em uma casa em cima da Floricultura.
Perguntei sobre os pais deles e Mia me falou que eles vivem em Montana, Grace administra uma pousada, presente do marido, eles são aposentados, Carrick era engenheiro e Grace médica, e possuir uma pousada, sempre foi um sonho dela, e o marido o realizou.
Quando perguntou dos meus, desconversei e mudei de assunto, não é algo que goste de falar, isso tudo ainda me deixa muito mal. Tive vontade de falar sobre o Sr Grey, mas achei melhor não, poderia soar como fofoca e não quero isso.
E quanto ao Sr Grey, continuava do mesmo modo que quando cheguei à Floricultura, não me cumprimentava, não olhava para mim, apenas trocava monossílabos comigo, quando Mia não estava por perto e eu não tinha a quem perguntar. Mas como disse a minha tia, ele era apenas meu chefe e eu apenas tinha que fazer o serviço certo, isso era o que importava, e que por sinal, acho que estava indo muito bem, pois Mia sempre me elogiava, falava que eu era a primeira depois de várias que passaram, tentando substituir Andrea, a menina que trabalhava antes de mim e que saiu para se dedicar ao casamento, Mia revirou os olhos ao me falar sobre isso, não se conformava da amiga deixar de trabalhar para ser dona de casa. E a minha opinião era a mesma, gostava de trabalhar e homem nenhum me faria desistir do meu trabalho, para ser sustentada por ele.
