Ela, uma moça simples, sem recursos, nada sofisticada, mas com um coração de ouro.
Ele, rico, poderoso, tinha tudo, menos a felicidade de um amor.
Dois destinos que se cruzam, duas vidas que se completam.
Ela, apesar de não procurar por riqueza mate...
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Saímos da área de desembarque, Mia e Elliot, Tia Melanie, eu e Christian, do Aeroporto de Kalispell, Montana, Carrick quando nos vê se aproxima, abraça Mia, cumprimenta Elliot e Christian com um aperto de mão, eu e Tia Melanie com um aceno de cabeça.
- Sejam bem vindas.- fala em seu tom frio e distante.
Murmuro um obrigada, segurando a mão de Christian, confesso que estou suando e nervosa, apesar de Christian me assegurar que sua mãe está de acordo com nosso namoro, só vou relaxar de verdade, quando ver o modo que me tratará e Carrick me tratando com cordialidade contida, ajuda um pouco.
- Obrigada Carrick.- Tia Melanie fala sorrindo e Carrick apenas balança a cabeça.
- Bom, Grace está uma pilha de nervos, tentando ligar desde cedo para vocês e não conseguindo falar, acha que vocês esqueceram o aniversário dela.
- Tadinha pai.- Mia fala em um bico.
- Então é melhor nós irmos, senão ou o senhor vai ficar sem seus filhos, ou a mãe viúva.- Christian fala e todos riem, tenho percebido que o humor que estava escondido, vem florescendo cada dia mais.
- Você tem razão, Christian.- Carrick fala sorrindo de leve.- vamos Taylor veio em outro carro para ajudar na bagagem.- fala e começa a andar em direção ao estacionamento, onde se dirige para um carro em que um homem alto e loiro nos cumprimenta.- Christian você, Ana e Melanie vão com Taylor, vou com Mia e Elliot e a bagagem de vocês.- fala e os homens carregam o carro de Carrick.
Com a bagagem guardada, nos dividimos e seguimos para a pousada de Grace. Christian vai a frente com Taylor, que parece ser funcionário da pousada e eu vou atrás com Tia Melanie.
O carro anda e admiro a paisagem que se passa diante de meus olhos.
- É lindo, não é?- Christian pergunta, tocando meu joelho. Faço que sim. Penso que é uma pena não termos tanto tempo para visitar a cidade. Voltaremos amanhã depois do almoço, Christian não quer deixar as Flores dele muito tempo sozinhas, relembro a discussão dele e Mia sobre isso e quase sorrio.
Mas a lembrança de como vem sendo esses dias, de como estamos nos dando bem, cada dia mais apaixonados e juntos, me fazem sorrir.
Christian vem cada dia mais demonstrando o homem lindo e sensível que escondia e sempre me surpreende com alguma coisa, um doce, uma flor, e Flor virou meu apelido carinhoso, quando estamos sozinhos, na frente de todos, sou Ana, mas quando estamos sós, sou sua Flor, sorrio em pensar que amo isso. O que ainda me preocupa é o fato de ele se esquivar de mim, quando o assunto é sexo. Percebo claramente seu terror quando começa a ficar excitado, quando sente que também estou excitada. Mas estou levando isso no tempo dele, sei que tem traumas e precisa de paciência para isso, e eu estou disposta a dar-lhe isso. Mas estou me protegendo, já passei em um médico, tomei uma injeção, e estou protegida, quero que quando aconteça, seja algo especial e completo.
