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Oi! Hoje decidi postar uma nota antes do capítulo por uma série de motivos:
1. OBRIGADA! A todos que leram e me deixaram saber sua opinião, de verdade, me senti muito inspirada a continuar. Está sendo muito divertido escrever e acompanhar as reações de vocês, tanto aqui quanto no twitter. Recebi muito amor.
2. FÃS DE QUEEN: nessa história, eu ignoro completamente a existência da Mary Austin. Sorry not sorry é uma ficção e eu faço o que eu quero kk mas tento manter a maioria das coisas da forma mais verossímil possível.
3. As músicas que eu cito são baseadas nos gostos musicais do Roger conforme a minha pesquisa. Vicious, que dá o título dessa história, é do Lou Reed. Recomendo que ouçam todas as citadas pois são maravilhosas.
4. Janis desenha porque é inspirada no meu querido Bruno Huppes, que é ilustrador. Todas as inspirações lindas que eu tenho são por causa dele. Se Janis é maravilhosa, é porque ele é maravilhoso.
Boa leitura!
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Dor. De cabeça. Da porra.
Acordei com ódio.
Era domingo. Eu despertei com cheiro de comida e barulhos de música e conversa. Eu conhecia aquela música. Era Rolling Stones.
Eu percebi que havia um cobertor sobre mim, provavelmente Freddie havia providenciado. Eu ainda estava no sofá e até os ossos da minha cara doíam. Aquele sofá era terrível. Eu estava praticamente abraçado com a garrafa quase vazia de Southern Comfort e senti vergonha de ser eu.
O disco que tocava era o Their Satanic Majesties Request, dos Stones. Não tínhamos esse disco em casa. Foi quando eu finalmente senti que havia acordado: Janis.
Andei até a cozinha – de onde vinha a conversa – e observei sem ser percebido Freddie e Janis em um clima descontraído trabalhando juntos em alguma comida que cheirava muito bem. Freddie vestia a blusa amarela que eu devolvi. Ele combinava muito com a cor da parede de casa e com as folhagens que eu cuidava.
Eu gosto de plantas. Eu sou biólogo.
Janis estava cortando alguns vegetais com muita paciência e vestia uma camisa com estampa floral muito parecida com algo que eu usaria. Ela se vestia muito bem. Hoje ela não estava produzida e arrumada como estava quando a vi ontem, e poderia muito bem se parecer com um menino dependendo da roupa que vestisse.
Eu não vejo isso como um problema nem mesmo minimamente.
"She comes in colours everywhere" a música disse, e eu disse "bom dia", fazendo eles me notarem. Ela sorriu pra mim dizendo "bom dia, Roger". E a minha reação foi basicamente ficar encarando como o bom psicopata que pareço ser. Eu tentei sorrir através da dor que eu sentia na minha cara.