Capítulo 1: A véspera de natal

136 16 36
                                    

 Os dias estão passando rápido, mais um natal está chegando, nem dá para acreditar que chegou a época mais esperada no ano para todas as famílias

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 Os dias estão passando rápido, mais um natal está chegando, nem dá para acreditar que chegou a época mais esperada no ano para todas as famílias. Natal é uma boa data quando se passa com sua família ou amigos.

Levanto da minha cama, minha única e verdadeira amiga. Ando para fora do meu quarto e consigo ver, através da janela, a neve caindo, o frio deve estar de lascar.

Checo o visor do meu celular e me atualizo com o horário, são exatamente quatro e meia da tarde. Como hoje é véspera de natal, minha chefe me deu uma parte do meu dia como "folga", mas estou escalada para o turno da noite.

Indo para meu guarda-roupa, pego o mesmo sobretudo de sempre junto com meu cachecol amarelo e aconchego meus pés nas botas de inverno. E, já perto da porta de saída, tiro minha touca de cima do pufe que se acomoda em minha sala.

                                                                                         ♡

Chegando na lanchonete, vejo minha chefe, Olívia, com a cara não muito humorada, e eu julgava que era pelo estabelecimento estar quase vazio. Lógico, quem, na véspera de natal, caindo a noite, viria em uma lanchonete em uma cidade que nem Detroit? Isso mesmo, ninguém!

Havia somente um homem sentado no canto da lanchonete com seus belos olhos escuros impregnados no celular, mal piscavam. O mesmo chamava bastante atenção, seus ombros largos, peles da cor de chocolate e sua altura semelhante aos seus ombros.

Estranhei vê-lo sozinho, sem nenhuma companhia por aqui. Suas feições não são umas das melhores enquanto observa aquele celular. O homem estava apenas acompanhado de sua xícara de café, que estava ao lado do seu pulso.

— Sim, ele é gato! — escuto a voz de Virgínia, minha colega de trabalho. — Não entendo como um pedaço de mal caminho desse está sozinho...

— Dia ruim? — respondo, referindo-me ao fato de que o homem parecia estar tendo o pior deles. Passo por ela, pegando meu avental no caminho, e paro no balcão.

— Pode ser que sim ou pode ser que não... — Virgínia suspira ao observar o rapaz dos ombros largos — Ele não desgrudou os olhos daquele pedaço de metal. — Dou risada com seu comentário.

— Só veio ele hoje aqui na lanchonete?

— Ele é o terceiro, veio um casal na parte da manhã e ele. — Observo a mesma colocando seu casaco de frio — Bem, estou indo... "Bom trabalho". — Ela sorri, fazendo o sinal de aspas com a mão e logo depois atravessa a porta do recinto.

Observo mais uma vez o único homem que está aqui e pego o jarro de café, andando em direção à mesa dele. Por um momento, fiquei parada em sua frente mas ele nem sequer desviou seus olhos do telefone.

— Você quer mais um pouco de café? — pergunto.

Ao ouvir minha voz, seus olhos, enfim, se desgrudaram do aparelho de metal que estava entre suas mãos e sua atenção foi para mim.

Merry Christmas Onde histórias criam vida. Descubra agora