Thinking Out Loud

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Acordo assustada e logo me dou conta de que meu marido não está mais no quarto.

Pelo jeito nossa folga será uma droga.

Respiro fundo e vou tomar um banho rápido.

Após o banho, corro para o closet. Visto um short preto e uma camisa branca, pego também minha havaianas.

Prendo meu cabelo em um coque frouxo e desço para procupar por meu marido

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Prendo meu cabelo em um coque frouxo e desço para procupar por meu marido.

Não o encontro na cozinha, então volto para a sala e me sento no sofá, desanimada, mas não demora para que eu ouça passos vindo da escada.

Olho para trás e o vejo.

Lindo, de bermuda azul e sem camisa.

- Nero: Bom dia. — Diz sem olhar nos meus olhos.
- Gio: Bom dia... — Não tiro os olhos dele. — E as crianças, onde então?
- Nero: Murilo e Leonardo vieram buscá-los bem cedo.

Acompanho cada passo que ele dá pela sala.

- Nero: Já foi na cozinha? Jerusa não tirou a mesa do café.
- Gio: Estou sem fome.
- Nero: Você precisa se alimentar, não comeu quase nada no jantar. — O desastroso jantar.
- Gio: Como alguma coisa mais tarde.

Ele dá de ombros e vai em direção a cozinha.

Eu permaneço sentada no sofá, até que, alguns minutos depois, ele volta e sobe os degraus da escada.

Parabéns, Giovanna. Você conseguiu foder com um dia que tinha tudo para ser incrível.
Eu sou uma anta, uma burra. Estraguei tudo.

Tomando coragem, eu subo correndo os degraus da escada e rapidamente chego ao nosso quarto.

Entro, fecho a porta e o vejo sentado na cama, de cabeça baixa.

- Gio: Amor?
- Nero: Está precisando de alguma coisa ou só quer me acusar mais um pouco?

Me aproximo dele e seguro seu queixo para que ele me olhe.

- Gio: Estou precisando do meu marido. — Digo e acaricio seu rosto.
- Nero: Não estou no clima, Giovanna.

Ele tenta afastar minhas mãos, mas eu não permito.

- Gio: Olha para mim.

Sento no colo dele.

- Gio: Eu sei que te magoei, sei que fui injusta, mas me perdoa? Eu te amo muito e fico louca de ciúmes porque eu morro de medo de perder você.
- Nero: Você não confia no amor que eu sinto por você, Giovanna. E isso me deixa puto, porque eu nunca dei motivos para isso.
- Gio: Eu confio muito no seu amor, Alê, eu juro, mas você sabe que eu sou impulsiva e acabo falando besteira. Desculpa essa sua esposa louca e idiota? Em amor, me perdoa? — Espalho beijo por todo o seu rosto.
- Nero: Eu te amo tanto. — Ele sussurra e eu sorrio. — Não faz mais isso, Gio.
- Gio: Eu não vou, juro, meu amor. — Beijo a sua boca. — Da próxima vez que alguma puta ousar se aproximar de você eu deixo careca para aprender a não mexer com o que é meu.

Gio e NeroOnde histórias criam vida. Descubra agora