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Aos 12 Luizinho era filho único e o mais velho entre os amigos. O mais corajoso. O mais ousado. O mais belo. O mais aplaudido. O grande. Assim ele cresceu.
Com todo este poder não havia professor sábio o bastante. Não havia amigo próximo o bastante. Não havia patrão respeitável o bastante. Não havia polícia efetiva o bastante. Não havia mulher boa o bastante. Mas eis que surge uma mulher independente o suficiente para negar sua supremacia. O pânico toma conta. Ele olha pra trás e se vê como uma farsa. Como pode uma mulher lhe fazer se sentir tão pequenino? Logo uma mulher?!
Com ela, Luizinho não era o mais corajoso, nem mais velho, nem mais belo. Definitivamente ele não era O grande entre os dois.
Com um sorriso ela lhe ofereceu a mão. Ele respondeu com um soco na cara, um chute no estômago e um tiro na testa.
Longe dela ele relembrou da infância. Aos 12 era filho único e o mais velho entre os amigos. O mais corajoso. O mais ousado. O mais belo. O mais aplaudido. O grande. Pessoa nenhuma iria tirar isso dele.