Querido melhor amigo

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Galera, estou postando mais cedo porque estou em crise criativa e não consigo escrever nada, e ler me ajuda a ter mais inspiração kkk Ah, tenho um comunicado para fazer nas notas finais! Por favor, leiam! ♥

Boa leitura ♥

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Sexta-feira, 19 de agosto.

14h43min: E lá estava eu olhando fixamente para a porta do apartamento de Jongin com receio de tocar a campainha. Taeoh estava em meus braços, TaeYeol estava no carregador de bebês preso às minhas costas. Eu não queria estar ali, mas Jongin queria ver seu filho. Ele ficou sem ver o filho na última semana, pois estava viajando com Kyungsoo. Mandei fotos e vídeos, só que não foi o suficiente. Entendo, é claro. É seu filho, afinal.

Apertei a campainha e em menos de meio minuto Jongin atendeu a porta. A primeira coisa que fez foi tirar Taeoh dos meus braços para então me convidar a entrar.

– Que saudade eu estava de você, meu amor – dizia ele enquanto beijava a cabecinha do bebê. Kyungsoo então apareceu, me cumprimentou e foi brincar do Taeoh. Peguei meu Yeollie nos braços e me joguei no sofá. Minhas costas doíam demais.

– Acabei de falar com o Chanyeol pelo telefone, ele está vindo pra cá – Kyungsoo me avisou.

Ótimo. Com toda certeza Kyungsoo o chamou para que pudessem conversar e, assim, terem mais tempo com o meu bebê. Sim, eu morro de ciúmes dos meus filhos mesmo.

15h22min: Jongin está cada vez menos oprimido. Há um tempo que ele não usa mais delineador nos olhos, e suas roupas ganharam algumas cores além do preto. Nada muito colorido, cores escuras, mas já é uma evolução. Kyungsoo continua o mesmo picolé de chuchu de sempre. O cara não inova, nem pintar o cabelo para mudar um pouco ele pinta. Cruz credo.

Estava ninando o Yeollie quando o espírito de Tao baixou em mim e senti uma vontade insaciável de alfinetar alguém. Kyungsoo segurava Taeoh enquanto Jongin raspava uma maçã com uma colherzinha e dava aquela raspinha para o meu bebê. Confesso que os dois sabiam lidar muito bem com bebês.

– Vocês deveriam ter um filho – falei camuflando a maldade com um sorriso. – Tem tantos tratamentos modernos hoje em dia. Vocês deveriam tentar.

Kyungsoo sorriu, meio sem graça.

– Não tive tempo para pensar nisso direito. Ando trabalhando muito.

Pelo amor de Deus, que cara broxante.

– Ah, Kyung! Você tem que colocar a família em primeiro lugar, não é como se você precisasse de dinheiro, você vai herdar tudo do seus pais.

– Não é assim, Baek. Gosto da minha independência.

Não deixei de pensar que se fosse Tao no lugar dele, nem a escola ele teria terminado. Viveria viajando e gastando. Incrível como a vida é irônica. Kyungsoo, que ama trabalhar, não precisa de dinheiro. Tao, que adora a vida vadia e coisas de luxo, é um fodido. Isso me parece tão injusto.

– Você não precisaria parar de trabalhar definitivamente, só por um tempo. E olhe só como o Jongin se vira bem cuidando de um bebê.

Os dois riram ao mesmo tempo que trocavam um olhar cúmplice.

– Nisso você tem razão – ele concordou. – Talvez ano que vem eu faça um tratamento. Acho que o Taeoh gostaria de ter outro irmãozinho.

– Ou irmãzinha – Jongin completou. – O Baek está certo, amor. Um bebê animaria a nossa casa.

Diário de FrustraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora