Diário de Frustrações

Última página - Final

Pessoal, não me matem! kkk Eu simplesmente esqueci que ainda tinha mais um capítulo para postar. Me perdoem! 

Mas aqui está. Boa leitura ♥

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Segunda-feira, 22 de agosto.

13h47min: Eu estava subindo pelo elevador até o andar de Tao. Fui surpreendido na hora do meu almoço com uma ligação desesperada dele dizendo que sofrera queimaduras graves. Na mesma hora eu pensei: ele bebia alguma bebida braba enquanto fumava e pôs fogo na própria cara. Ele não me deu detalhes, só pediu para que eu fosse imediatamente vê-lo e que levasse uma pomada de queimaduras.

13h50min: Que Deus me perdoe, mas eu quase tive um infarto quando Tao atendeu a porta usando somente cueca, com o corpo completamente vermelho e a marca perfeita dos óculos de sol em seu rosto. Uma coisa ridícula e cômica.

– Amigo, não ri! – ele disse com a voz chorosa. – Eu não consigo nem me deitar na cama, arde tudo!

– O que você fez, seu louco? – indaguei, entre os risos.

Ele começou a chorar.

– Eu viajei até a praia de Haeundae ontem, sozinho. – Se abanava com a mão, pois as lágrimas deveriam arder o seu rosto. – Estava me achando muito branco, então quis ficar moreno igual a Beyoncé, sabe? Me enchi de bronzeador. Mas eu fiz a asneira de tomar o meu antidepressivo, que me fez dormir o dia inteiro! Acordei nesse estado, e nem tirar os óculos eu pude!

Eu não fiquei com um pingo de pena. Achei muito bem feito. Estava recebendo o troco pelo o que fez a Luhan.

– Você precisa nascer de novo para parecer com a Beyoncé – joguei na cara. – E eu não vou ficar com pena de você, não depois do que fez ao Lu.

Ele pôs a mão na cintura, mas retirou imediatamente. Estava literalmente intocável.

– Eu fiz? Foi ele quem engravidou o meu Sehun! Ele o obrigou a ser passivo!

– Em primeiro lugar: não é seu Sehun. Ele é do Luhan. Em segundo lugar: o Sehun bem que gostou de dar aquele rabo seco!

– Não gostou! – aumentou o tom de voz.

– Se não tivesse gostado, não teria repetido. E você acha que ele não está dando a bunda pro Kris em troca de abrigo?

Tao tapou os ouvidos e começou a gritar.

– Para com isso, pelo amor de Deus!

A verdade nunca era aceita por ele. Tao preferia viver na ilusão, mesmo sabendo da verdade. Mas eu estava ali para fazê-lo aceitar.

– Não sei por que você reage dessa forma – continuei o torturando. – Não tem nada de errado ele gostar de ser passivo de vez em quando.

– Ele não é assim, para com isso!

Me joguei no sofá, seria divertido vê-lo se torturar mentalmente. Tao se sentou no sofá à minha frente, e gemeu quando sua pele entrou em contato com o estofado.

– Tao, estamos aqui sozinhos. E eu sou o seu melhor amigo, então, por favor, se abra comigo.

Ele voltou a chorar, é claro. Chorar era sua rotina.

– Eu preciso te contar uma coisa – ele disse, finalmente cedendo.

– Já era para ter contado.