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O cabelinho branco foi buscar alimento para mim, já que o mesmo me enfraqueceu. Eu não sei até quando irei suportar tamanha situação.Toco no ferimento.
— Ai. Ainda dói um pouco — alguém entra no quarto —
— Como está nosso hospedeiro? — seu tom sarcástico me enoja —
— Que cheiro de sangue é esse? — como ele ficaria se soubesse que o seu irmão ou sei lá o que me mordeu? —— É... bem...
— Ah, talvez devo ter a ousadia de descobrir?
Espera, e se ele se revoltar contra mim também? O mesmo caminha lentamente em minha direção.Na mesma hora, outro entra no quarto com uma bandeja na mão, com pão doce, água e uma maçã.
— Estás aqui?
— Não, é uma ilusão. Esclareça-me o por quê desta bandeja?
Sinto algo quente escorrer em meu pescoço, tenho quase a certeza do que pode ser — passo os dedos e quando olho, eles estão sujos com meu próprio sangue
Bruscamente se voltam para mim.
— Mas o que... YOONGI! — é a primeira vez que escuto seu nome
Yoongi sai do quarto e loirinho sai logo em seguida.
— O que estava pensando quando fez isso? Qual era o nosso acordo? O que combinamos com Namjoon? Você sabe que ele vai ficar irado.
— Nem sabemos ao menos o que é isso ou a real relevância disso, vamos dizer a respeito de que?
— Mas sabemos claramente que ele é um deles.
Yoongi se cala e paira sobre seus pensamentos.
O moço entra novamente no quarto, dessa vez com uma expressão tranquila.
— Quando era menor eu não gostava de ser diferente, me impedia de viver como as outras crianças daquela época e tive que amadurecer muito rápido já que, por minha vez nossos pais morreram e apenas Namjoon se deu o trabalho de nos ajudar a sobreviver e nos ensinar. — Não sei aonde ele quer chegar me contando isso. — E agora eu entendo muito bem, que não somos diferentes ou indesejados, pensávamos isso por culpa de vocês, humanos. Mas no fim, somos poderosos demais para fazê-los terem medo e que eu sou muito mais do que um monstro escondido no escuro.
Fico sem reação — Ele me encara profundamente mordendo os lábios
— Qual o motivo desse desabafo repentino? — pergunto sem entender absolutamente nada
— Pensava que você seria mais compreensivo comigo.
— Assim? Como quem não quer nada?
— Que merda você está soltando Taehyung?
— Só queria ver a reação dele. Mas não consigo entendê-lo.
— Você não pode ler minha mente como aqueles contos? Você quer me analisar me soltando uma história triste da sua infância?
Ele se espanta com meu comentário e logo volta a sua expressão normal.
— Não é bem assim...
— Eu quero entender o por quê de me manter aqui.
— Temos interesse em algo que você tem.
"Algo que você tem"? O que eu tenho? Ele está com fome. Será que?
Eu acho que devo. Está se segurando pra não me atacar, pode ser que não queira.
— Você quer? — Estendo meu braço —
— Então já colocou na sua cabeça de vento que não tem opções aqui? Porque você realmente não tem.
Ele é um pote de delicadeza.Docilmente o mesmo segura meu braço, pensei que seria diferente cada mordida, mas é igual a do Yoongi, dói um pouco, parece quando você vai tirar sangue com agulha grossa.
Ele termina e passa a mão nos lábios limpando o sangue.
— Você suportou bem.
— Doeu. Eu só não preciso gritar. — Ele me olha com um sorriso malicioso e sai do quarto, eu parto para a bandeja imediatamente —
⬇†⬇†⬇†⬇†⬇Capítulo rápido galeris.
Obrigada pela atenção.(Meio revisado)
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EM REVISÃO | Blood - Taeyoonseok
FanfictionA imortalidade nos torna menos afetivos, menos sentimentais e mais brutais. Existe algo entre os dois caminhos conhecidos entre humanos e mortos: O amor Um sentimento pouco explorado e encontrado de uma forma inesperada. As vezes não sabemos lidar...