☾ Cap 3 ☽

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    O cabelinho branco foi buscar alimento para mim, já que o mesmo me enfraqueceu. Eu não sei até quando irei suportar tamanha situação.

    Toco no ferimento.

     
— Ai. Ainda dói um pouco — alguém entra no quarto —
   
      
  
— Como está nosso hospedeiro? — seu tom sarcástico me enoja —
  
    
    
— Que cheiro de sangue é esse? — como ele ficaria se soubesse que o seu irmão ou sei lá o que me mordeu? —

— É... bem...

                     
— Ah, talvez devo ter a ousadia de descobrir?

                     
Espera, e se ele se revoltar contra mim também? O mesmo caminha lentamente em minha direção.

Na mesma hora, outro entra no quarto com uma bandeja na mão, com pão doce, água e uma maçã.

               

— Estás aqui? 

— Não, é uma ilusão. Esclareça-me o por quê desta bandeja?

            

Sinto algo quente escorrer em meu pescoço, tenho quase a certeza do que pode ser — passo os dedos e quando olho, eles estão sujos com meu próprio sangue

Bruscamente se voltam para mim.

          

— Mas o que... YOONGI! — é a primeira vez que escuto seu nome 

                

Yoongi sai do quarto e loirinho sai logo em seguida.

           

— O que estava pensando quando fez isso? Qual era o nosso acordo? O que combinamos com Namjoon? Você sabe que ele vai ficar irado.

— Nem sabemos ao menos o que é isso ou a real relevância disso, vamos dizer a respeito de que?

— Mas sabemos claramente que ele é um deles.

Yoongi se cala e paira sobre seus pensamentos.

           

O moço entra novamente no quarto, dessa vez com uma expressão tranquila.

          

— Quando era menor eu não gostava de ser diferente, me impedia de viver como as outras crianças daquela época e tive que amadurecer muito rápido já que, por minha vez nossos pais morreram e apenas Namjoon se deu o trabalho de nos ajudar a sobreviver e nos ensinar. — Não sei aonde ele quer chegar me contando isso. — E agora eu entendo muito bem, que não somos diferentes ou indesejados, pensávamos isso por culpa de vocês, humanos. Mas no fim, somos poderosos demais para fazê-los terem medo e que eu sou muito mais do que um monstro escondido no escuro.

Fico sem reação — Ele me encara profundamente mordendo os lábios



 

    
— Qual o motivo desse desabafo repentino? — pergunto sem entender absolutamente nada

    

— Pensava que você seria mais compreensivo comigo.

   

— Assim? Como quem não quer nada?

    

— Que merda você está soltando Taehyung?

         

— Só queria ver a reação dele. Mas não consigo entendê-lo.
 
  
   
— Você não pode ler minha mente como aqueles contos? Você quer me analisar me soltando uma história triste da sua infância?

            


 
  

Ele se espanta com meu comentário e logo volta a sua expressão normal.

         

— Não é bem assim...

— Eu quero entender o por quê de me manter aqui.

— Temos interesse em algo que você tem.

          

"Algo que você tem"? O que eu tenho? Ele está com fome. Será que?

Eu acho que devo. Está se segurando pra não me atacar, pode ser que não queira.

           

— Você quer? — Estendo meu braço —

— Então já colocou na sua cabeça de vento que não tem opções aqui? Porque você realmente não tem.

            
Ele é um pote de delicadeza.

Docilmente o mesmo segura meu braço, pensei que seria diferente cada mordida, mas é igual a do Yoongi, dói um pouco, parece quando você vai tirar sangue com agulha grossa.

Ele termina e passa a mão nos lábios limpando o sangue.

           

— Você suportou bem.

— Doeu. Eu só não preciso gritar. — Ele me olha com um sorriso malicioso e sai do quarto, eu parto para a bandeja imediatamente —

               
    
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Capítulo rápido galeris.
Obrigada pela atenção.

(Meio revisado)

EM REVISÃO | Blood - TaeyoonseokOnde histórias criam vida. Descubra agora