4

42 7 2
                                    

"Destino ou Coincidência? A verdadeira resposta, é que a vida não segue as regras".

POV'S DESCONHECIDO

- Finalmente. – O acastanhado disse assim que desceu do avião e se alongou quase batendo o braço na cara de um dos mais novos. – Terra firme.

- San Francisco, se prepare por que eu cheguei. – O mais velho fez um gesto engraçado, como sempre tirando a risada de todos.

- Vamos logo. – Nesse mesmo momento o moreno estava bocejando, realmente ele deve estar cansado. – Essa viagem foi muito cansativa.

- É verdade, vamos meninos. – E assim seguimos o líder até a entrada do aeroporto, já podíamos ouvir gritos e mais gritos vindo de lá, o que sempre me deixa assustado.

[...]

- Temos muitas fãs em San Francisco. – Falou o mais novo depois de termos passados por todos os fãs que compareceram no aeroporto à nossa espera. Eu simplesmente não acostumo com isso, sempre me assusto com a quantidade de pessoas.

- Verdade. – Digo pegando meus óculos, San Francisco está muito quente por sinal. Ah! Como eu sentir saudades desse clima. – Vamos logo para a Van, quando mais cedo estivermos no hotel, poderemos descansar melhor.

POV'S MIA

Correr, a única coisa que eu pensava naquele momento era correr contra o tempo para chegar até meu destino. Todos devem estar achando ridículo, uma mulher gorda (Obs. Isso é uma característica, não uma ofensa) correr desse jeito, toda desajeitada e ofegante, apenas pensava em ser ágil e não ligar para os outros ao meu redor.

Eu sei que me dedico muito com esse trabalho, porém... É por ele que eu sobrevivo, que me tira da solidão de casa, da solidão da vida, é como fosse uma distração para os meus problemas

O enorme prédio comercial por sorte não havia fechado para o almoço, já se passava das 14:34 e eu estava na fachada do prédio tentando controlar minha respiração, adentro a pequena loja do centro comercial, pago e recebo os cartões de visita.

Meu celular vibra aparecendo na tela o nome daquele que me pediu pra fazer o tal serviço.

- Alô? – Coloco meu celular em meu ouvido com o maior sacrifício, pois estava com a sacola em minha mão.

- Aleluia que atendeu! – Por incrível que pareça eu sentir a sua ironia e deboche do outro lado do telefone. – Quero que você traga um frappuccino de baunilha, porém por favor SEM chantilly.

- Okay, assim que eu terminar de sair da loja eu pego seu café. – Digo entediada com a sua voz e seus comandos, ele me trata como fosse a bonequinha dele, aish que ódio.

- Tá bom! Tanto faz, portanto que chegue logo aqui. - Reviro os olhos com sua resposta e assim ele desliga, pego tudo e saio da loja indo em direção à cafeteria mais próxima dali.

Pego o frappuccino, aproveito e compro um café preto para mim, por que nessa altura do campeonato precisava de algo para me dar energia. Porém novamente me sinto em desespero, a rua estava totalmente lotada, pessoas e mais pessoas andando para lá e para cá, o bairro estava totalmente uma confusão não sei o que estava havendo perto do aeroporto ou no aeroporto, mas estava causando um enorme engarrafamento e uma confusão.

MEDO, é a palavra que me definiu naquele momento e volto a dizer, lugares públicos me assustam. Fui completamente barrada pela minha mente quando ouço gritos, e logo avisto adolescentes correndo em direção a mim, sem opção do que fazer só me resta correr novamente.

Suicides{Hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora