Hook pegou Pan pelo braço e o prendeu contra a árvore, deixando-o completamente encurralado.
Ele o beijou.
— O que você pensa que está fazendo?! — Pan gritou quando conseguiu lhe empurrar para longe de si, quebrando o beijo. Ele ainda não conseguia acreditar que Hook havia sido capaz de lhe beijar, e o pior, de ter deixado que Hook o beijara. Os dois se olharam nos olhos e parecia que faíscas saíam deles. Eles sentiam raiva um do outro. Uma raiva imensurável que queimava em suas veias, que havia ganhado força com o passar dos anos. Aquele sentimento era tão fervente que fazia seus corpos tremerem, seus corações baterem mais rapidamente quando na presença do outro. Se dissessem em voz alta como se sentiam, diriam que estavam apaixonados, que a raiva era apenas uma forma de esconder como realmente se sentiam quanto ao outro, como uma forma de se protegerem, protegerem seus sentimentos pois temiam se machucar, mas isso nunca iria acontecer. — Você não pode sair por ai beijando pessoas! Você é tão... — Antes que Pan continuasse, Hook se aproximou, mais uma vez, perigosamente dele e o beijou.
Wonho segurou o rosto de Pan com as duas mãos e o beijou, pressionando seus lábios nos do outro,que fechou os olhos com o ato que lhe haviam pegado de surpresa de novo. Desta vez, Changkyun não impôs resistência e se rendeu ao beijo, sua boca se abrindo levemente para os lábios se encaixarem. Wonho prendeu o lábio inferior de Kyun com os dentes, dando uma mordida que fez o outro grunhir. Kyun agarrou o traje provocativo que Hook usava já em seu dia a dia e puxou o cinto que o prendia, soltando e logo puxou a peça para fora do corpo do pirata. Suas mãos passaram pelo tronco do pirata, sentindo os musculos bem formados debaixo de seus dedos.
Hook desceu seus beijos para a mandíbula de Changkyun, mordiscando a pele, deixando beijos molhados no caminho até a mandíbula. Ele puxou a peça de Pan para cima, revelando sua pele. A expressão no rosto de Changkyun, somada ao seus lábios inchados e o cabelo desgrenhado fez a mente de Hook se revirar em memórias que ele sempre tentava apagar mas estar com o outro em seus braços mais uma vez tornava tudo mais dificil. Ele não devia fazer isso, Hook era consciente que estava cometendo um erro, mas não podia evitar cair sob o feitiço de Pan.
Os lábios voltaram a se juntar em um beijo fugaz. A paixão escondida na raiva tornava tudo mais selvagem e logo mais peças foram jogadas no solo seco. Eles estavam desesperados, famintos, buscando cada vez mais do outro através de seus toques, de seus beijos, de seus dedos. Hook vira Pan, pressionando-o contra o tronco da arvore.
Changkyun arfou com a virada brusca. Sentiu os lábios em seu pescoço e os dentes lhe mordendo a pele. Um sorriso se formou nos finos lábios ao sentir como o Pirata desejava-o, desejava o seu corpo, desejava-o com loucura. As mãos de Hook passeavam por cada canto de seu corpo, cada curva e quando o agarrava com fervor marcas vermelhas de suas palmas eram deixadas para trás.
Hook pegou sua nuca. Seus dedos se camuflando entre os fios negros do cabelo de Pan. Ele puxou os fios, fazendo o ser mágico da floresta virara ca cabeça, assim lhe permitindo tomar seu lábios mais uma vez em um beijo. O beijo se tornava mais profundo com o passar dos segundo, o roce de suas linguas tornava tudo mais excitante. Uma corrente eletrica passou pelo corpo de Changkyun quando ele sentiu os dedos de Hook passearem por sua espinha e descerem até o cós de sua calça.
Pan se sentia ansioso, ansioso pelo toque do pirata em seu corpo. A mão contornou seu quadril e entrou sem pudor nela, tocando seu membro que gotejava de exitamento. A carícia se trasformou em um toque firme e continuo, que por sua vez se tornou algo mais rápido e errático, o que obrigou a Changkhyun a liberar gemidos por entre o beijo. Pan queria mais. Ele queria muito mais. Ele moveu seu quadril, roçando na ereção que ainda estava abrigada nas justas calças do pirata, que resultaram um um som gutural proveniente de sua garganta.
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Hook & Pan (MONSTA X)
FanfictionKihyun sempre gostou de historias de piratas, mas nunca imaginou que chegaria em Neverland.