XX ✵ PAN

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Os lábios dele eram macios, pareciam aveludados como as pétalas de uma rosa.

Movi meus lábios contra os dele, querendo aprofundar o beijo, mas senti que Kihyun não estava correspondendo. Me afastei poucos centímetros apenas para ver seu rosto. Seus olhos estavam fechados, seus cílios tremiam, suas bochechas estavam coradas. 

Encantador.

Sorri levemente e voltei a colar meus lábios nos dele. O fato dele não corresponder ao beijo estava me irritando e por isso subi em seu colo, deixando uma perna de cada lado.Segurei ambos os lados de seu rosto e voltei a beijar seus lábios. Tomando o controle.

Fiz pressão com a bunda contra o seu membro e um gemido abafado escapou de sua boca. Aproveitei o espaço criado entre seus lábios para aprofundar o beijo.

Com a língua senti o gosto de morangos em sua boca, o que só me incitou a querer mais de sua boca, de seu sabor. Mordi seu lábio inferior e suguei, ouvindo ele grunhir. 

Kihyun agarrou a lateral do meu tronco, ele estava começando a corresponder ao beijo. Sorri contra os seus lábios. Agarrei seu cabelo controlando os movimentos de sua cabeça e, consequentemente, do beijo. 

De sua garganta saiam barulhos que demonstravam o quanto Kihyun estava se entregando. Mordi mais uma vez seu lábio inferior e puxei sua cabeça para o lado, deixando a vista seu belo e alvo pescoço que desde a primeira vez que vi fiquei tentado a deixar uma marca.Não resisti e passei lingua pelo caminho de sua traquéia, indo desde a parte inferior, senti você mover seu pomo de adão contra minha lingua e não me segurei o desejo de deixar uma pequena mordida. Você levou uma mão a boca, para conter um gemido e isso só me fez sorrir. Beijei seu pescoço, suguei e mordi sua pele criando círculos rosados, vermelhos e arroxeados. 

Senti algo duro se formar debaixo de mim e me movi contra ele. Ouvi como um gemido escapava de seus lábios, mesmo que ainda estivesse com a mão sobre os lábios. 

Levei minhas mãos a sua camisa e comecei a desabotoá-la. Senti ele agarrar minhas mãos. 

— Pan... não...

— Shhhhhh... — Voltei a beijar seus lábios para lhe distrair. Eu não o deixaria ir assim tão facilmente. 

Eu o queria, o desejava. 

O tomaria para mim. 

Faria o que Hook não havia conseguido

Hook havia perdido a chance mas, ao contrário dele, eu não a deixaria passar tão facilmente. 

Voltei a espalhar beijos por seu pescoço, descendo mais e mais, conforme abria os botões de sua camisa. Deixei marcas por todo o caminho que minha boca trilhava, querendo marcá-lo como meu. 

Kihyun se movimentou debaixo de mim e eu o empurrei, com as mãos na altura de seus ombros, para que ele deitasse com as costas na pedra onde haviamos nos sentado para ver a paisagem. 

A visão que me foi premiado só me deixou mais excitado. Seus olhos estavam fechados, sua boca meio aberta, vermelha, molhada de saliva, as marcas estavam bem marcadas, e as cores pareciam ainda mais vivas por conta do sol em sua pene. Voltei a beijar sua pele, desci meus lábios pelo caminho de seu esterno e linha alba.

Eu estava encantado com sua pele, hipnotizado pelos seus sons, abismado com a forma que reagia ao meu toque. E eu estava longe de estar satisfeito. Abaixei sua calça e roupa de baixo, deixando exposto seu membro ereto.

— Não! — Kihyun falou, se sentando subitamente, antes que eu sequer pensasse em tocar em seu membro. 

— Se você não quer que eu toque, não tem problema. Se vire, vou te preparar — Kihyun arregalou os olhos, mas não dei tempo dele protestar. Segurando seu quadril, o ajudei a se virar e o coloquei em posição, uma acessível para mim e que me desse uma clara visão de suas coxas largas e sua bunda redondinha. 

Fui para trás dele e me aproximei mais de seu corpo, minha mão passeando por todo e cada musculo. Com as mãos, afastei suas nádegas e antes que ele percebesse minhas intenções, passei a lingua por seu esfincter, humidificando sua entrada. 

Quando minha lingua entrou em contato com sua pele quente, um grito escapou de sua garganta, e isso me fez sorrir antes de forçar minha lingua contra a entrada até penetrá-la. Seu grito foi maior desta vez. Claramente ninguém o havia tocado ali antes, ou havia lhe proporcionado tais sensações antes. 

E isso me divertia, pois eu não me importava se alguém o ouvisse ou nos visse. Na verdade, eu não me importava nenhum pouco com isso, eu queria que todos soubessem a quem Kihyun pertencia.

E ele pertencia a mim...



C O N T I N U A...

Hook & Pan (MONSTA X)Onde histórias criam vida. Descubra agora