Quando chegamos em casa fomos direto para o banheiro tomar um banho.
Porém, a casa só tinha dois banheiros: um era da suíte e o outro do corredor. Ainda não entendia como uma casona daquelas tinha apenas dois banheiros. As pessoas não fazem cocô, não? Se infesta, o que acontece?
Como subi correndo, fui o primeiro a tomar banho, e logo Gabriel entrou na suíte já que a mesma era seu quarto.
Saio do banheiro, escutando José e Leonardo discutindo quem ia ser o próximo.
— Bye Bye, gente!— Luís fala entrando no banheiro, deixando os dois com cara de tacho.
— Volta aqui seu ladrão de banheiro! — José e Léo falaram correndo para o banheiro, mas Luís tranca a porta, antes.
— Vocês sabem que o Luís vai demorar, né? — Eu pergunto, e eles fecham a cara, assentindo, e indo em direção à seus quartos.
Coloquei a roupa que eu iria, e quando estava calçando o tênis, escutei uma gritaria vindo do corredor da casa.
— Véi! Puta que Pariu, Luís! você comeu carniça? Tomou banho ou matou um rato aqui dentro? Eu que não tomo banho nesse banheiro. — Léo falou gritando com Luís. Sorte foi do José que foi antes ao banheiro do quarto do Gabriel.
— Acho que comi acarajé demais. — Luís fala fazendo uma careta, e batendo na barriga — Mas já tomei banho, então está tudo certo.
— Você acha que comeu demais? Eu tenho certeza absoluta. — Léo responde. — Vou esperar para ir no banheiro do quarto.
Desci as escadas e encontrei o Gabriel esticado no sofá assistindo pela televisão o carnaval de Salvador. Eu não entendi muito bem, mas deixei passar, sentando no sofá junto com ele.
Logo as meninas bateram na porta de casa e entraram, mesmo sem permissão.
— Que folga, hein? — Digo, e elas dão de ombros.
— HELLO, GENTE — Mafe grita, se jogando no sofá onde eu e Gabriel estávamos sentados.
Mais precisamente, se jogando em cima de nós.
— Ai meu pâncreas! — Gabriel grita de dor. — Eu pensei que você fosse leve, menina, me enganei.
— Tá me chamando de gorda, seu idiota? — Mafe começou a gritar, distribuindo tapas em Gabriel, enquanto eu e as meninas ríamos.
— Cadê os outros meninos? — Ana perguntou enquanto rolava os olhos pela sala.
— Luís infectou o banheiro com um cheiro não muito agradável, e por isso só sobrou um banheiro. — Gabriel responde. — O do meu quarto.
— O que vocês estão falando sobre a minha pessoa? — Luís pergunta, enquanto descia as escadas junto com José.
— Nada de importante, assim como você. — Carol dá de ombros e ri.
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365 dias para se apaixonar
Teen FictionDatas comemorativas são feitas para serem comemoradas, certo? Ou quem sabe, encontrar algum novo, ou velho, amor? Segure firme, e, acompanhe um Carnaval eletrizante, uma doçura de Festa de Junina, um Halloween maluco, e um sonho de Natal, juntamen...