Sinto uma dor terrível em minha cabeça assim que abro os olhos. Eu estou com a mesma roupa de ontem, sentada no colchão, e tenho minha costa escorada no sofá. Ao meu lado, vejo Diego, ainda dormindo, e João, que parecia estar acordando agora também.
— Bom dia. — sorrio cansada e ele ri.
— Bom dia, Maria. — ele ri da própria rima, e eu ponho as mãos na cabeça.
— Que dor de cabeça insuportável. — passo as mãos por meus cabelos que estavam um pouco embaraçados.
— Também estou sentindo. — ele fecha os olhos novamente — Nunca mais eu vou beber.
— Nem eu. — bocejo, e encosto minha cabeça no assento do sofá novamente.
Fecho os olhos. Eu iria dormir até tarde.
Ou pelo menos, eu planejava dormir.
— BOM DIA. — Thalita aparece gritando, e batendo panelas, e Arthur, Marcelo e Pedro, aparecem com copos de água, jogando alguns respingos em nós. Levanto, rapidamente, ficando sentada — VAMOS ACORDAR, MEU POVO.
— Vocês são uns desgraçados. — tampo meus ouvidos, e solto o ar — Eu odeio vocês.
— Estão vendo só? Eu falei, que era melhor deixar a bebê dormir. — Arthur vem até mim e me abraça.
— Me solta, você me acordou. — me desvencilho de Arthur, e volto a encostar minha cabeça no sofá, puxando o cobertor para mim.
— Que horas são? — João, que já estava totalmente sentado também, pergunta, bocejando.
— Duas e meia da tarde. — Marcelo ri — Vocês dormem, hein?
— E pretendo dormir mais. — viro-me para o outro lado, até sentir o cobertor sendo puxado para o meu lado oposto.
— Eu também estou com frio. — Diego tosse, e puxa mais o cobertor, me deixando completamente descoberta.
— EI? — exclamo indignada, e puxo a pequena manta para mim também.
— Então, só os bonitos vão se cobrir? — João se pronuncia — Os feios também querem. — e então, outra vez, o cobertor é puxado.
— Chega, vocês três. Levantem da cama agora, vamos. Eu tenho planos para hoje a noite, e, não quero me atrasar. — Thalita manda em alto e bom som, e então, puxa a coberta de nós três, enquanto os outros meninos nos puxam para cima — Se arrumem, tomem banho, e voltem todos para cá.
— Que audácia é essa? A casa é minha. — pergunto, ainda com os olhos semicerrados.
— Se arrumem, e voltem para cá. — ela torna a dizer, e me puxa pelo braço, até as escadas — Eu e os meninos já fizemos tudo isso, nas nossas respectivas casas, e vocês ainda estão aqui, parecendo os três porquinhos.
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365 dias para se apaixonar
Teen FictionDatas comemorativas são feitas para serem comemoradas, certo? Ou quem sabe, encontrar algum novo, ou velho, amor? Segure firme, e, acompanhe um Carnaval eletrizante, uma doçura de Festa de Junina, um Halloween maluco, e um sonho de Natal, juntamen...