— O quê? — João pergunta indignado e ri. — Nós vamos para aquela passeata cheia de crianças?
— É. — Ponho as mãos na cintura — E se o senhor estiver incomodado, pode ir para a sua casa.
— Calma, Maria Eduarda. — Diego põe a mão no meu ombro e eu respiro fundo.
— É, calma, Maria. Só fiz uma pergunta, não precisa desse escândalo todo. — João cruza os braços e eu estreito os olhos.
— Tudo bem, vou ser mais carinhosa. — Suspiro. — Sim, João, querido, nós iremos até aquela passeata cheia de crianças, e se por obséquio, o senhor não quiser ir, pode ficar para a sua casa.
— Ah, agora melhorou. — Ele sorri e eu assinto, irônica. — Mas o que nós vamos fazer lá?
— Pedir doces ou travessuras? — Respondo óbvia.
— Errado. — João sorri — Isso é o que crianças vão fazer. Se nós, nove adolescentes aparecermos lá pedindo doces o máximo que vamos ganhar vai ser um tapa na cara, e olhe lá.
— A passeata é pública. Podemos tentar ir, e se não ganharmos nada, fazemos as travessuras. Pronto. — Ponho as mãos na cintura — Vamos, gente. É nosso último dia de Halloween!
— Eu topo. — Arthur diz, e se junta à mim e Thalita.
— Eu também. — Júlia e Leonardo dizem em uníssono e se juntam à nós também.
— Vamos logo, cara. — Marcelo diz à João, enquanto Pedro se juntava à nós também.
— E as fantasias? Não temos nenhuma aqui, e eu não quero ir para lá normalmente. — K garoto pergunta, ainda parado no lugar.
— Agora são quatro e meia da tarde. — Digo, pegando o meu celular — A passeata começa às sete. Se a madame, vulgo você, cooperar, podemos nos arrumar e nos encontrar aqui para ir.
— Ok, e como nós vamos fazer isso? — João cruza os braços e senta no apoio do sofá. — Não sabemos dirigir.
— Mas sabemos pedir Uber. — Sorrio e ele estreita os olhos.
— Vamooooos... — Júlia prolonga a palavra, e começa a puxar o braço do loiro — Não vai doer comemorar não, viu?
— Aff — Ele levanta — Tudo bem, eu vou. — ele sorri e eu bato palminhas — Mas temos que ir rápido, então. E eu preciso avisar meus pais.
— Eu também. — Diego se pronuncia também — Meus pais e Larissa, ainda não haviam chegado em casa, quando eu fui me arrumar. À essa hora, eles já devem ter chegado, e até chamado a polícia para me procurar. Preciso ir logo.
— Ok, então vamos fazer assim: todos vão para suas respectivas casas, se arrumem, e voltem para cá às seis e meia. Pode ser? — pergunto e eles assentem.
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365 dias para se apaixonar
Teen FictionDatas comemorativas são feitas para serem comemoradas, certo? Ou quem sabe, encontrar algum novo, ou velho, amor? Segure firme, e, acompanhe um Carnaval eletrizante, uma doçura de Festa de Junina, um Halloween maluco, e um sonho de Natal, juntamen...